A Secretaria de Estado da Saúde acaba de investir R$ 3 milhões na compra de 30 veículos para combate a dengue por todo o Estado. Mais: o dinheiro também servirá para aquisição de 30 máquinas borrifadoras (atomizadores costais) contra o mosquito Aedes Aegypti, causador da doença.

Os equipamentos servirão para reforçar o ataque à dengue em São Paulo. Os cerca de 1.300 funcionários ligados à Superintendência de Controle de Endemias (Sucen), órgão estadual que auxilia prefeituras no combate à doença, receberão este reforço de equipamentos.

Além dos novos aparatos, a Secretaria resolveu renovar o contrato de emergência que fez no início do ano com "caçadores" do mosquito. São 406 pessoas que fazem parte do chamado "Exército contra a Dengue", atuando no Estado desde janeiro. O contrato será estendido por pelo menos 90 dias, possibilitando que os agentes continuem, com as prefeituras, bloqueando os criadouros e nebulizando possíveis focos.

Cada regional da Sucen no Estado (são 10 no total) receberá três veículos e três atomizadores costais.

"Com a chegada dos veículos e das máquinas pretendemos otimizar as ações das equipes. Os carros serão utilizados no transporte de pessoal e de materiais", afirma Afonso Viviani, coordenador da Sucen. "A renovação dos contratos temporários é importante para continuarmos o combate intenso ao mosquito, por todo o Estado", diz.

São Paulo registrou neste ano 24.390 casos de dengue. Em comparação ao mesmo período do ano passado, de 1º de janeiro a 27 de abril, quando houve 36.930 casos no Estado, há queda de 34%.

A Secretaria alerta, no entanto, que é preciso ficar atento à doença, que pode levar à morte se não tratada corretamente. Com pelo menos uma década de dengue no Brasil, o número de pessoas infectadas mais de uma vez corre o risco de aumentar, levando a formas mais graves da doença.

É importante prestar atenção a sintomas, especialmente febre, dores abdominais, palidez, pele fria, agitação e sonolência. Deve-se procurar imediatamente um médico no caso destes sintomas.