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Medicina e Saúde
21/05/2007 - 18h05
Glaucoma - uma herança indesejada
 
 

Considerada uma das doenças mais traiçoeiras para a visão, o glaucoma, se não for diagnosticado a tempo e tratado de forma adequada pode levar a morte gradual das fibras que formam o nervo óptico e nessa fase tardia pode causar a cegueira.

Segundo Alexandre Pereira, membro titular da Sociedade Brasileira de Oftalmologia, essa doença acomete cerca de 4% da população acima dos 40 anos e é mais comum entre pessoas negras, portador de alta miopia.

A doença normalmente acontece depois dos quarenta anos porque o olho mantém sua pressão interna pelo equilíbrio entre a produção do líquido que enche o olho (humor aquoso) e o escoamento desse líquido pelos canais naturais do olho (malha trabeculada). Esse ralo perde gradualmente sua função. Ou seja, quando a pressão intra-ocular é alta demais para permitir a irrigação sangüínea adequada do nervo óptico que é o responsável pelo envio das imagens formadas na retina para o cérebro.

Essas características são passadas geneticamente. Filhos e irmãos de quem tem glaucoma devem ser examinados. Algumas doenças como o diabetes e inflamações oculares, traumatismos e cataratas muito maduras também são causas de glaucoma. “O exame periódico para se checar a pressão dos olhos já é um passo importante na prevenção desta doença, mas não é o suficiente”, afirma. Deve-se levar em conta a espessura da córnea, que varia muito de pessoa para pessoa. “Isto pode explicar por que pacientes com pressão aparentemente normais acabam por desenvolver severas formas de glaucoma, rotuladas como glaucoma de baixa pressão. Por outro lado, novas tecnologias vêm sendo incorporadas em nossa rotina diária, que nos permitem detectar com bastante precocidade a presença da doença”, diz Alexandre Pereira.

Sintomas - eles são quase imperceptíveis e a piora é muito lenta, levando as pessoas à falsa crença de que estão saudáveis. Ocorre o estreitamento gradual do campo visual, a pessoa vai perdendo a sensibilidade ao contraste e as cores ficam menos distintas.

Tratamento - hoje, existem drogas muito mais potentes e que possibilitam tratar a doença de forma co-reguladora. “Na realidade, o objetivo não se traduz em apenas baixar a pressão intra-ocular, mas também atuar de forma eficaz e permanente no aumento do fluxo sangüíneo de irrigação da cabeça do nervo óptico. Existe também a possibilidade do tratamento pelo laser e cirúrgico”, avalia o especialista.

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