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Medicina e Saúde
28/05/2007 - 12h05
Mononucleose, a Doença do Beijo
 
 
Doença tem sintomas parecidos com os da gripe, mas não possui sintomas respiratórios, vacina ou tratamento antiviral específico. Só um exame aprofundado pode diagnosticá-la

Nos últimos tempos, sucessos como "Já sei namorar", interpretado pelos Tribalistas, e "Ela só pensa em beijar", gravado por MC Leozinho, ficaram na boca do povo, ilustrando uma realidade cada vez mais forte entre os jovens brasileiros: eles gostam muito de beijar. Que beijar é bom, ninguém discute. Mas é preciso ficar alerta, já que algumas doenças podem ser transmitidas pelo beijo. Uma delas, muito comum, mas pouco conhecida, é a monucleose.

A Doença do Beijo, como é conhecida popularmente, é uma síndrome infecciosa que acomete principalmente indivíduos entre 15 e 25 anos. Ela é causada pelo vírus Epstein-Barr, que atua sobre os linfócitos do organismo. "A doença é freqüentemente confundida com a gripe, por apresentar sintomas como febre alta, odinofagia (dor durante a deglutição dos alimentos), tosse, artralgias (dor nas articulações), cansaço, falta de apetite, dor de cabeça, calafrios, desconforto abdominal, vômitos e dores musculares. A mononucleose, no entanto, não apresenta sintomas respiratórios", explica a patologista Flávia Segatto, do Pasteur/Diagnósticos da América.

Cerca de 60% da população adulta tem exame que comprova a infecção prévia, mas a maioria desconhece. "A mononucleose é conhecida como Doença do Beijo não apenas por ser transmitida ao beijar, mas também pelo fato das amídalas ficarem muito hipertrofiadas e quase se tocarem", explica o infectologista Jaime Rocha, também do corpo clínico do Pasteur/Diagnósticos da América.

Enquanto a gripe possui vacina e tem tratamento antiviral específico, o mesmo não ocorre com a mononucleose. A infecção é controlada pelo próprio organismo depois de duas semanas, mas nesse período pode ser transmitida. "O paciente recupera-se espontaneamente, porém uma pequena proporção de doentes necessita de meses. Sendo autolimitada, é uma doença que pode passar sem diagnóstico confirmado caso o paciente não procure serviço médico adequado e faça os exames corretamente", explica Drª Flávia.

Os efeitos da doença são combatidos com analgésicos e antitérmicos. Como não existe tratamento ou vacinas específicos, não há uma proteção efetiva contra o vírus. Por isso, na época do carnaval ou após grandes eventos, é possível notar um aumento de casos da doença. "A eliminação do vírus ocorre principalmente pela saliva do paciente sintomático, mas mesmo pacientes completamente assintomáticos podem ser fonte de contágio", lembra Dr. Jaime.

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