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Opinião
28/05/2007 - 05h31
Serra e o fuzil: um tiro no próprio pé
Bene Barbosa - MSM
 

Nunca imaginei que algum dia sairia em defesa do governador de São Paulo, José Serra, quando o assunto fosse armas; aliás, nunca me imaginei saindo em defesa do governador por qualquer assunto.

Quando divulgou para a imprensa o artigo "Eu digo sim ao sim", José Serra deixava inegavelmente claro a sua posição perante as armas de fogo: repúdio total. Assim foi com seu companheiro de partido Fernando Henrique Cardoso, responsável em 1995 pela importação para o Brasil das conhecidas campanhas do desarmamento, que ano após ano tornaram as armas um verdadeiro tabu, que nem mesmo o referendo de 2005, onde a maioria da população disse "não" à proibição do comércio legal de armas de fogo, conseguiu quebrar.

Agora, ao empunhar uma arma que é utilizada única e exclusivamente para defesa de nossa sociedade pela heróica polícia de São Paulo, o governador caiu no buraco que ele mesmo ajudou a cavar. Virou alvo, desculpe a ironia, dos seus companheiros desarmamentistas.

Assustador é perceber que não há qualquer indignação quando quadrilhas bradam seus fuzis e metralhadoras, desafiando a sociedade e o próprio Estado. Lembro-me da cena da última campanha presidencial em que a senadora Heloisa Helena, então candidata à presidência da República, foi impedida de entrar em um dos morros no Rio de Janeiro por criminosos armados. Ninguém protestou, nenhuma comoção, não foi primeira página e as ONG´s "pacifistas" não fizeram qualquer menção de repúdio.

Se há alguma crítica ao governador neste didático episódio, não passa nem perto do insignificante fato de ter manuseado uma arma de fogo e sim de ele ter quebrado uma das regras mais importantes no manejo de armas, a de que o dedo deve ficar sempre fora do gatilho. Sendo assim, senhor governador, lembre-se sempre: dedo fora do gatilho afinal, o senhor não quer dar um tiro no próprio pé... Ou já deu?


Nota do Editor: O professor Benê Barbosa é Bacharel em direito, especialista em armas e munições, presidente do Movimento Viva Brasil e um dos coordenadores da "Frente do NÃO" no referendo de 2005.

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