Ontem, terça-feira, decidi assistir a Sessão da Câmara. Primeiro, para me certificar da atitude do senhor presidente da Casa que, até o presente momento, não colocou a minha denúncia contra o nepotismo ali praticado, na pauta de votações. (Como constatei que o senhor Ricardo Cortez, presidente daquela casa, prevarica de suas funções serei, mais uma vez, obrigado a fazer denúncia ao Ministério Público, agora, na pessoa do presidente da Casa, por ato de prevaricação.) E, segundo, para verificar como andava nossa Casa de Leis e como seus membros se comportavam. Confesso que fiquei preocupado com o descontrole emocional do vereador Gerson Biguá. A sessão transcorria normalmente quando uma senhora usou da Tribuna para relatar as roubalheiras praticadas na Santa Casa, neste ínterim, a mesma citou o nome do senhor vereador Gerson Biguá sem ser ofensiva, apenas citando que o vereador era um assistencialista, pois em seu escritório recebia diversas pessoas que lá iam pedir cestas básicas, um caminhão de aterro, materiais para construção etc. Após essa senhora falar, Gerson Biguá pediu a palavra e num tom de voz intimidador defendia a administração em tudo, quando dona Elizabeth Fabiano, que se encontrava na sessão, sussurrou algo, esse vereador aos berros mandou-a calar a boca. Nobre vereador, eu acho que seu destempero vem do fato de não mais encontrar argumentos para defender essa administração, devido a isso vem se estressando com as pessoas. O senhor é pago pelo povo. O empregado não grita com seu patrão. Recordo-me que o senhor, em seu primeiro mandato de vereador, fez juras de amor à administração Paulo Ramos. Quando Paulo Ramos saiu e Zizinho Vigneron assumiu, o senhor tomou a rédeas da Câmara. Zizinho foi afastado e Andrade assumiu, e lá estava o senhor cheio de pompas como se fosse o rei da cocada. E mais, Zizinho voltou e o senhor voltou para os braços de sua administração. Zizinho saiu novamente, Paulo Ramos na área, e lá estava o senhor, novamente, jurando amores pela sua administração. Quando Paulo saiu e Eduardo assumiu o senhor tomou logo a dianteira, pois agora tinha um novo administrador a quem deveria dar todo seu apoio. Senhor Gerson, o senhor já percebeu que os fatos aqui relatados o levam a ser apenas um oportunista. Acho que seu destempero em plenário é sinal que está na hora do senhor se aposentar, pois não consegue mais se autocontrolar, sendo ofensivo com pessoas inofensivas. Respeito é bom, senhor Gerson, mas tem que ser de ambas as partes. Carlos Alberto G. Leite (Bacural) carlos.alberto.leite@itelefonica.com.br
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