Vai longe o tempo, rememorado até com certa nostalgia, em que as empresas enviavam correspondências e utilizavam a "inovadora tecnologia" do Telex. São da mesma época os gigantescos arquivos-mortos - que já estão bem mortos, por sinal, atulhados de papelada inútil e ocupando enormes espaços, quase sempre tomados por poeira. Hoje, podemos qualificar as organizações que conviviam com tal realidade em seus processos de comunicação e armazenamento de dados de Corporações 1.0. Em meados da década de 90, você vai se lembrar, a internet mal começava a se espraiar pelo Brasil, com lindas páginas de fundo cinza, textos compostos em Times New Roman, raras imagens - e tudo única e exclusivamente para fins de leitura. Era a época da Web 1.0. Se uma coisa recebe o sufixo 1.0, quer dizer que se vai qualificar outra como sendo 2.0. De fato. A maioria dos leitores já se deparou com algum link, reportagem, comentário, sobre a Web 2.0 ou seus produtos, como YouTube, Orkut, Fotolog, Blogger, RSS, Google Apps e Second Life. Vale ressaltar que esses canais não são o fim, mas o meio. A Web 2.0 pode ser traduzida como "a internet viva", ou seja, a internet produzida e alterada continuamente pelos próprios usuários e para eles mesmos, e não como sua antecessora, que era feita pelas empresas para as pessoas - sem se importar com o que estas pensavam. Quem se der ao trabalho de verificar o que há em comum entre os sites citados vai perceber que o compartilhamento, as comunidades, as opiniões estão sempre presentes. Isso é que torna a internet viva! Observando tamanha evolução, pode-se afirmar que as corporações atuais não deixaram de enxergar as vantagens que a tecnologia poderia trazer - e foram logo atrás de investimentos para turbinar o setor. Uma solução que ganhou destaque com isso tudo foi o chamado ECM (Enterprise Content Management), recurso que, aliado às novas formas de mídia, conseguiu ser mais que coadjuvante no aumento da produtividade. Suportado pelo GED e pelo Workflow, o ECM amplifica a produtividade das empresas através da versatilidade, em conjunto com a rapidez de comunicação trazida pelos chamados portais corporativos. Maximizar os resultados é o objetivo dos maiores conglomerados mundiais. E o ECM, abastecido com a Web 2.0, torna-se um recurso indispensável para se alcançar a meta de chegar ao estágio das Corporações 2.0. Nota do Editor: Giuliano Vicente, coordenador de comunicação da Selbetti Gestão de Documentos, giuvicente@selbetti.com.br.
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