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29/06/2007 - 12h26
Ao Mauricio Romão
Maria Chagas Cancellier
 

Respondendo igualmente à tropa de choque da vereadora que, de fato, não conhece nada a meu respeito, pois vieram depois de criada a Regional Sul, pergunto: e vocês, o que fizeram?

O que juntos deveríamos ter feito era a parceria com o SEBRAE pelo turismo de verdade, mas depois de tantas reuniões, quebraram-na, pela politicagem.

Maranduba, 27 de junho 2007

Companheiro Maurício,

Há bem pouco tempo você me elogiava. Mudou bastante, publicamente! Plantar flores como você diz, entendo como, cortar as já nascidas e colocá-las em vaso. Não demoram muito, murcham e morrem. Planto há mais de 30 anos. Semeio em mutirão, sementes que hoje são árvores, que dão flores e frutos. Você passa por sua sombra e não as vê porque são tantos seus ramos! Quem junto plantou, vê as flores e sabe que ajudou e fica feliz. Você que hoje está aqui e me critica, não ajudou no mutirão, portanto não sabe que há plantas frondosas e floridas, talvez pense que nasceu ali pela natureza. Como você e eu, muitos também plantam. Ultimamente, talvez pelo ’aquecimento global’, tempestades e enxurradas, não deixam mais muita coisa nascer. O PT nada tem contra você, não precisa elogiar o presidente. Somos parte da massa. Só precisamos pensar. Vereadores, há os que vêem erros, outros, encobrem ou não podem descobrir. Sinto muito por eles. Até devem aproveitar das sementeiras já feitas, com adubos de boa qualidade, as plantas nascerão para cima, senão, só para baixo, gerando plantas raquíticas ou ervas daninhas. Outrossim, não tenho orgulho do que faço, sou partícipe, cidadã! Meu dever é contribuir pelo que creio. Se ganho ou não pouco me diz, apenas luto! Não canto aos quatro ventos. Faço-o agora, em respeito a tantos que me ajudaram e eu a eles. Não defendo meu vereador, ele não precisa de mim para isto. Faço-o por mim mesma mostrando trabalhos. Nesta gestão temos muitos trabalhos, a quem queira ver e que não foram sequer respondidos.

Maria C. Cancellier
mccancellier@yahoo.com.br


TRABALHOS DA COMUNIDADE DA MARANDUBA MARÇO DE 1982
OBS: ainda não tínhamos associação de bairro.

1) Resposta do Fundo Social de Solidariedade à carta de nosso Conselho quanto aos trabalhos que nossa comunidade pleiteava - conseguido.

2) Conversações junto ao Prefeito José Nélio para criação de novo Posto de Saúde municipal, pois o posto anterior Estadual havia fechado. Conseguimos. Funcionou por bastante tempo na Igreja da Maranduba, graciosamente. Mais tarde a Prefeitura assumiu aluguel de casa para o mesmo, até que vencendo o contrato, por motivos políticos não houve interesse da Prefeitura em renová-lo. Nova luta começamos para que o posto voltasse a funcionar, pois era o único na região. Conseguimos alugar outra casa pela Prefeitura - conseguido.

3) Trabalhos junto ao Legislativo e Executivo com vistas a conseguirmos área para nosso Centro Comunitário e Promoção Social. Conseguimos a Praça Ceará pela Lei 662/82. Foi passado para a Promoção Social do Estado através da Prefeitura, para a concessão de verba. Nada foi conseguido, com a alegação pela de que a planta padrão do Estado era incompatível com a área que dispúnhamos - conseguido

4) Pedidos junto a Prefeitura para a construção de escola de 2º grau na Região Sul, construída no Sertão da Quina. Lembramos aqui o grande empenho da professora Cida Ballio - conseguido.

5) Construção de um salão comunitário em área da Igreja Católica da Maranduba. Com o passar do tempo, algumas restrições foram impostas, culminando na impossibilidade de uso, conforme nossos planos exigiam não sendo mais possível na época.

6) Envidado esforços para que a Prefeitura fizesse a mudança de uso da então Praça Ceará, a mesma onde escolhemos para Centro Comunitário, para então construirmos o Posto de Saúde em parceria povo/Prefeitura.

7) Em 1989, desativação do Posto Policial da Maranduba. Em julho de 89, foi realizada reunião com Tenente Custódio A. Barreto, para tentarmos resolver o problema. Tivemos como resposta do Legislativo municipal Of/CPT-208/89, não mais seriam instalados postos policiais mais sim Radiopatrulhas Padrão.

8) Criação da COMISSÃO COLMÉIA em 1989, subdividida em grupos de atuação:

a. Saúde - Dalva e Maria Ballio - 1º Conselho Municipal de Saúde.

b. Paisagismo - Marlene Graff e Dr. Paolo - urbanização da Praia da Maranduba e lados da SP 55.

c. Obras e Meio Ambiente - Vitória e Maria Chagas - empenho junto a Câmara Municipal para mudança de zoneamento, conseguindo a Za na praia da Maranduba.

d. Em setembro de 89, denúncias ambientais sobre esgoto no Balneário Santa Cruz; construção irregular na praia da Maranduba, desmatamento e construção em área de preservação permanente no Jardim Primavera e Balneário Santa Cruz; na Praia da Maranduba; conjunto habitacional ás margens do Rio das Piabas/mangue. Roçadas e queima de árvores no mangue da Maranduba. Em parceria com o representante do Consema de Ubatuba, trouxemos conforme documento anexo, 27 representantes ambientalistas e do governo municipal e estadual e ainda a imprensa falada, escrita e televisada, culminando com embargos de diversas obras irregulares naquele dia; e estudos para implantação do sistema de tratamento de esgoto do balneário Santa Cruz.

9) Criação do Serviço Odontológico da Região Sul, junto ao Posto de Saúde da Maranduba. Compra do mobiliário e equipamento para o gabinete dentário, com festas na região Sul, sendo o primeiro, em bairros do município de Ubatuba.
 
10) Atendendo pedidos da Câmara Municipal, contribuímos com sugestões para a Lei Orgânica Municipal, e reiniciamos a discussão iniciada em 82 para a descentralização administrativa, cunhando o termo "Regional Sul", conforme Lei nº 1366 de 31 de maio de 1994.

11) Setembro de 92. Debate com candidatos a Prefeito, a primeira iniciativa em bairros, para apreciação de propostas e compromisso com as nossas, onde foi reivindicado entre outras, a Unidade de Saúde Regional.

12) Criação da AMMA em novembro de 1992.

13) Construção do Posto Policial da Maranduba, em área particular empenhando o nome da AMMA. Construímos nossa primeira obra como associação e empenho de toda comunidade. A polícia completou conforme sua necessidade.

14) Encontros e reuniões com todas as associações da Região Sul, para a escolha da área destinada a implantação do Centro Administrativo. Foi escolhida a Praça São Paulo, com área aproximada de 38.000 m², no loteamento Balneário Maranduba. A prefeitura instalou uma casa pré-fabricada, e nós escolhemos o Sr. Rogério G. Guerra como Administrador Regional. Nesta área deveriam ser instaladas, a Regional Sul, o hospital, posto policial, correio, banco etc.

15) Novamente reuniões com as associações da Região Sul para construção de um hospital modular (na Maranduba, hoje U.M. Saúde), idéia essa não aceita pela prefeitura.

16) Na gestão Paulo Ramos, no final de seu mandato, foi iniciado o hospital, apenas a base foi feita, tendo que ser destruída por não apresentar qualidade quando reiniciada na gestão Zizinho Vigneron. Foi também condenada pelo secretário de Saúde, que alegou não ser o local ideal e não ter comércio próximo, por isto não houve receita estadual para a construção do mesmo. Novamente foi intenso o trabalho da comunidade e, na Conferência Municipal de Saúde, ganhamos o motivo de nossa luta, mas não havia dinheiro para concretizá-lo. Conseguimos com festas, bingos, e em parceria com a prefeitura esta construiu. Mais tarde conseguimos uma verba de Cr$ 50.000,00 (na época) com ajuda do deputado Paulo Julião. Somente metade da obra foi executada.

17) Com a mudança do posto de saúde para o novo prédio, pensamos que nossa saga de um espaço de promoção social havia terminado. Ledo engano. O prefeito temporário Andrade, da noite para o dia, alojou a polícia no prédio, após sairmos da reunião. Perdemos o motivo primeiro de nossa luta e também nossa motivação, mas "capengando" continuamos sonhando que um dia teremos um lugar para abrigar nosso sonho.

OFICIALMENTE 4 ASSOCIAÇÕES DA REGIÃO SUL (Maranduba, Sertão da Quina, Caçandoca e Lagoinha) E OS GRUPOS DA IGREJA CATÓLICA DA LAGOINHA E MARANDUBA participaram.

Nesta lista não entraram os ofícios à esta gestão, até mesmo pela caminhada com a vereadora, que nada foi feito.

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