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SEÇÃO
Crônicas
01/07/2007 - 10h14
Meus...
João Soares Neto - Agência Carta Maior
 

Todos os dias, com horários, andares e propósitos diferentes, pessoas acordam, espreguiçam-se, vestem roupas e tênis e se dispõem, com o nascer da aurora, a fazer cooper em locais os mais diversos em todo o planeta. Essa palavra, originada das teorias de Kenneth Cooper, o fisiologista americano, demonstra o óbvio: andar faz bem e andar em ritmo um pouco mais acelerado que o normal faz mais bem ainda. Mas Cooper dizia que era preciso alongamento, condicionamento físico, saber os limites do seu corpo, vitaminas, exames e controles. Um dos marcadores mais simples e eficazes é a pressão arterial, essa que nos informa, por referências consagradas, se tudo está bem ou não.

No local por onde ando pela manhã há gente de todas as idades. Cada um caminha ou corre do seu jeito. Uns vão em grupos, tagarelas ou meramente identificados com amigos com quem confraternizam e bebem a energia astral do Hélio que resplandece sobre seus corpos suados, protegidos ou não por bonés ou bloqueadores solares. E aí param e, quase sempre, no local dito ’stressado’, reúnem-se, tomam sucos ou água, espiam notícias em jornal graciosamente ali exposto e, mais aquietados, aproximam-se de um guarda-chuva protetor. Abaixo desse guarda-chuva, estão montadas uma mesa e duas cadeiras de plástico. De um lado, está o sargento do Corpo de Bombeiros Pedro Eduardo, tão gentil quanto pode ser uma pessoa educada e que, sempre com uma palavra amena, recebe a todos para que afiram sua pressão arterial. Mas Eduardo não diz apenas: 12 por 08. Ele prefere dizer, "como você é uma pessoa assim ou assado, eu lhe dou 12 por 08". E, mesmo para os que têm pressão alterada, Eduardo usa uma forma sutil de lhes chamar a atenção e dizer que devem se cuidar. Pois bem, agora Eduardo nos surpreendeu a todos, editando, por conta própria e da forma que soube e quis, um pequeno livro intitulado "Meus", em que diz na sua abertura: "orgulhosamente coloco à disposição de todos os meus amigos esta minha primeira coletânea de enigmas, contos e versos, para que possam se divertir pela inteira satisfação de pensar". E Eduardo, em suas 89 páginas, vai mostrando, de forma simples e singular, as suas idéias de mundo. Primeiro, ele cria "enigmas". E, mais à frente, a partir da página 63, começa a desvendá-los. E é nesse desvendamento que Eduardo mostra sua preocupação com o semelhante, pois, de forma sutil, aborda temas vários como o cigarro, sangue, ar, paciência, sabedoria, saúde, sonho, ciúme, fé, emoção e muitos mais. A singela forma como escreve revela a sua formação e o principal, a vontade de servir, de iluminar pessoas quando ao final, diz: "o amor ainda é possível. Sonhar não virou utopia. A paz só depende de nós".

(Para todos os amigos de caminhada)

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