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Opinião
10/07/2007 - 10h04
O dito de Pedro
José Nivaldo Cordeiro - Parlata
 

Eu fico com as palavras de Pedro, citadas nos Atos (5,29): "Mais importa obedecer a Deus do que aos homens", entendido esse último coletivo como o Estado. Se você, meu caro leitor, está sentindo o desconforto que eu sinto, se está desanimado com os desmandos da oclocracia que nos governa, se está se sentindo espoliado pelo sistema tributário, se está indignado com os anúncios sucessivos da enorme corrupção dos governantes, se está enojado com a inversão dos valores que tem sido a ignominiosa adaptação do sistema jurídico nacional ao relativismo moral que criminaliza o Bem e consagra a prática do Mal como obrigação, a exemplo do homossexualismo, do aborto, da eutanásia, dos experimentos com embriões, faça como eu: leia a Bíblia. Pode começar pelo versículo que cito e ficará maravilhado com o fato de que ser cristão (autêntico, de qualquer denominação) é verdadeiramente ser subversivo. O Mal não tem como resistir à Verdade.

Para combater o Mal há que se chegar às últimas conseqüências, pois que o não enfrentamento não nos condena tão somente à danação eterna diante de Deus, condena-nos a nós e a nossa descendência a uma vida abjeta de sujeição ao Estado administrado por essa gente ímpia e depravada, descolada de todas as normas hígidas do bem viver. Desconectada de qualquer noção de honra e sem outro princípio que não a busca e a manutenção obsessiva do poder, atropelando até o destino com esse fito. Condena-nos à escravidão, da qual foi Israel e sua descendência libertado por ato divino. Por isso os ímpios investem tanto contra aqueles que carregam o seu Nome. Um cristão será sempre um respeitador da lei e da ordem, será paciente e resignado, mas o limite para a não ação, que não será transposto, é a exigência da negação do santo Nome. Amar a Deus antecede o cumprimento da lei positiva.

E é disso que se trata agora. Nosso governo está pretendendo reinventar tudo, anular o sagrado direito de propriedade, fundamento da liberdade, o código de conduta moral, os códigos utilizados pelo Poder Judiciário em seu mister. Agora fazem do crime um prestígio e uma distinção e da vida correta uma opção supostamente tola e condenável, que não dá nem resultados financeiros e nem sociais. Não! Não podemos aceitar esse critério excrementício como unidade de valor para medir a existência. Abandonar o caminho das virtudes é negar a própria essência do ser humano e isso pode levar um cristão às últimas conseqüências, justificar a sua taxativa negação. Ele não pode abrir mão de moldar na tradição a sua descendência nem de se empenhar para que esta tenha as melhores condições de paz e moralidade para se desenvolver e chegar à idade adulta.

Vivemos tempos sombrios, que exigem lutar. Ninguém escapará do bom.


Nota do Editor: José Nivaldo Cordeiro (www.nivaldocordeiro.net) é executivo, nascido no Ceará. Reside atualmente em São Paulo. Declaradamente liberal, é um respeitado crítico das idéias coletivistas. É um dos mais relevantes articulistas nacionais do momento, escrevendo artigos diários para diversos jornais e sites nacionais. É Diretor da ANL - Associação Nacional de Livrarias.

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