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Crônicas
18/08/2007 - 08h59
Formatando as formaturas
Antonio Brás Constante
 

Nada como a formatura de um cunhado em um curso de educação física, para servir de base na elaboração de um novo texto. Principalmente quando o evento acontece em uma das noites mais frias do ano. Uma noite tão fria, que somente não houve congelamento em massa no local (decorrente das terríveis massas frias de ar), pois cada acadêmico recebeu um grau por estar se formando. Como eram dezenas de alunos, o palco contou com dezenas de graus, irradiando energia suficiente para deixar a platéia (composta por amigos e familiares), viva e acesa. Esse calor humano se refletiu de volta para o palco, aquecendo o coração daqueles jovens estudantes de todas as idades. Algo que, com certeza, amenizou o intenso frio glacial.

As formaturas são bons momentos para se prestar agradecimentos. Uns iniciam agradecendo a Deus, provavelmente por ter sido ele, em um momento pleno de inexistência, que resolveu criar toda existência. Uma existência onde as pessoas foram evoluindo e desenvolvendo formas de compartilhar o conhecimento, construindo escolas, cursos e faculdades, que culminaram em eventos de formatura e gestos de agradecimento.

Outros elevam a formatura como sendo o melhor acontecimento de suas vidas. Nublando outros eventos também importantes, tais como: o seu casamento, o nascimento dos filhos, e até mesmo o aniversário de sua abençoada sogra.

Alguns prestam homenagens aos entes queridos que se foram (em certos casos há bem pouco tempo). A voz some quando tentam expressar a saudade que queima no peito, substituída por lágrimas. Comovendo as pessoas ali presentes, que retribuem com calorosos aplausos, repletos de emoção e carinho.

A formatura que citei, contou até com formandos que lembraram de suas brigas com os professores (provavelmente se referindo aos professores de capoeira, judô, e/ou boxe. Já que o curso era Educação Física e deveria ter essas disciplinas).

Podemos comparar a formatura ao ato de nascer (para uma nova etapa da vida). Onde cada semestre corresponderia a um período de gestação. Porém, diferente da gravidez onde o sofrimento é todo da mãe, quem sofre agora é o próprio aluno, passando por uma série de provações em busca de aprovações, até se formar. Outra diferença é que o recém-nascido fica cercado de enfermeiras, já no caso do formando isso só acontece se o seu curso for de enfermagem.

Toda formatura tem um momento que se sobressai. Nesta que assisti, o tal ápice ficou por conta do paraninfo (prof. Carlos Berwanger), que proporcionou um dos melhores e mais bem-humorados discursos que já presenciei (digno de ser comentado e lembrado).

Enfim, as formaturas são momentos especiais, resultantes de anos de luta, aprendizado e dedicação, que geralmente finalizam com uma grande festa. Onde até mesmo pretensos escritores acabam sendo convidados. Parabéns a todos os formandos do universo. Em especial, ao meu jovem cunhado: João Brasil, e a minha amiga Karla Chepp que também se forma neste semestre.


Nota do Editor: Antonio Brás Constante (abrasc@terra.com.br) é escritor.

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