Bem-vindo à era da conectividade. E você? Já está conectado? Videogame, telefone celular, TV a cabo, blog, internet, linguagem virtual, web 2.0, Second Life, pen drive, podcasting e tantos outros aparelhos e ferramentas estão a nossa disposição diariamente. O desafio reside em usar todos esses recursos para o bem, produzindo uma sociedade melhor. A conectividade nos ajuda a definir hoje o que queremos ser amanhã, que corpo queremos ter no futuro, que modelo de negócios vamos adotar. Vivemos um novo tempo, com inúmeros caminhos a percorrer, múltiplas estratégias a vencer. Mas por que esperamos resultados diferentes se fazemos tudo igual? Quando encontramos as respostas, alguém aparece e muda as perguntas. Não existe mais espaço para "oh, dia; oh, vida; oh, azar!", como assistíamos no velho desenho animado. A mudança marca presença em nossas vidas e precisamos conviver com ela diariamente, surfando nas oportunidades e nas ameaças. O professor Carlos Alberto Júlio propõe uma interessante reflexão sobre a chamada "Nova Agenda". Siga a sugestão do mestre e dê uma espiada na sua agenda de cinco anos atrás. Quem encara essa análise leva um susto. Não percebemos o quão veloz e desafiador se tornou nosso dia-a-dia corporativo. Do analógico para o digital, do indivíduo para o time, da chefia para a liderança, surge uma nova companhia. Fazendo as conexões certas, podemos ampliar o mercado, inovar, enxergar com precisão o alvo adequado, otimizar o ciclo dos produtos, encurtar distâncias etc. Uma nota 7,5 é baixa, mas, se ela contiver inovação, continuará sendo baixa? A conectividade remete para a terceirização, também conhecida como parceirização. Para estarmos conectados em nossos computadores, laptops, palms, celulares, devemos prestar atenção ao conteúdo que trafega nessas conexões, visando a um bom grau de relacionamento. Integrar soluções, ter um bom atendimento e fazer mais e melhor são fatores que navegam na nossa pauta diária. Se a Sadia deixar de vender peru no Natal, o prejuízo diário será de R$ 500 mil. Imagine o grau de tecnologia de informação e conectividade da empresa, para evitar um desastre do gênero. O e-mail móvel estará em todos os celulares daqui a um ano. Vamos ganhar tempo com toda essa tecnologia, tempo precioso que (ao menos é o que se espera) virá para melhorar nossa qualidade de vida. Hoje, o engenheiro civil pode filmar a obra com o seu celular e enviar a imagem para o escritório a fim de analisar problemas e tomar decisões. Outra vez, ganha-se tempo. As empresas trabalham para tornar mais fácil a vida das pessoas. Se voltarmos para casa mais cedo, poderemos nos dedicar mais à família, ao lazer, a atividades voltadas ao engrandecimento pessoal, nos tornando cidadãos melhores. Afinal, a vida passa tão rápido! Nessa direção, algumas funções já estão sendo embutidas nos telefones celulares, como desligar automaticamente o aparelho no sábado e no domingo. Pense no cenário: viver em casulos. Pessoas conectadas 24 horas/dia, 365 dias/ano. É preciso saber lidar com toda essa parafernália eletrônica. Então vamos nos conectar agora, porque, a cada clique, poderemos construir um mundo com mais paz, mais interatividade, mais convivência, mais solidariedade, mais valor ao ser humano. Conecta, Brasil! Nota do Editor: César Döhler (cesar@dohler.com.br) é economista.
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