As gerações se julgam fadadas a refazer o mundo. A minha geração sabe que não pode refazê-lo, mas sua tarefa é ainda maior. Cabe a ela impedir que o mundo se desfaça. Herdeiros que somos de uma história de corrupção em que se misturam os poderes nefastos e oportunistas. Técnicas que se tornam loucas e devastadoras do raciocínio humano. Deuses mortos, ideologias extenuadas em que, hoje, medíocres poderes podem tudo destruir no imediatismo politiqueiro, já que carecem de poder de convencimento, tiram proveito da inteligência que se rebaixou ao ponto de se fazer escrava do ódio e da cobiça. Nossa geração tem que se restaurar em si mesma e à sua volta e a partir de suas próprias negações, um pouco daquilo que faz a dignidade de viver e morrer. Frente a um mundo ameaçado de desintegração e numa corrida contra o relógio, restaurar entre os cidadãos uma paz que não seja servidão, originada pelo conformismo da irresponsabilidade social, para reconciliar de novo Trabalho e Cultura e refazer com todos, uma arca de aliança para navegar a um futuro sem os malefícios do oportunismo medíocre. Prestemos atenção para a nossa juventude sem esperança de futuro melhor. Chega de construir templos de vaidade para se construir templos de Cultura e Trabalho, que dignifiquem o nosso porvir. O jovem tem de estar atento para tal empreitada. Que Ubatuba queremos??? Quando você pensa que tem de votar em quem tem mais chance de não perder seu voto, a sua ação NÃO vale nada!!! Sempre que se pensa que o ético, o honesto, o humano não tem chance de ganhar a eleição, você perdeu a perspectiva do seu futuro e do seu filho. Você vota sua esperança em quatro minutos. Não transforme isso em quatro anos de pesadelo. A criança não pode votar. Mas, você pode destroçar o futuro dela, com o seu voto irresponsável. Você acha que o sistema de votação progrediu com a urna eletrônica e a tua cabeça amadureceu, ou continua a trocar um futuro mais decente por uma esmola imediata? Miguel Angel Garcia Martinez Fotógrafo
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