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Medicina e Saúde
08/09/2007 - 07h58
A anemia renal é mais comum do que se imagina
Fernando Tatsch
 
A síndrome, que afeta pacientes com insuficiência renal crônica, pode originar ou agravar doenças cardiovasculares

Uma ligeira indisposição, fraqueza e falta de apetite são sinais de que algo não vai bem. Esses sintomas, seguidos pela dificuldade de concentração e de aprendizado, podem representar o surgimento da anemia, uma síndrome comum entre os brasileiros.

A anemia é uma doença causada pela diminuição na concentração de hemoglobina (glóbulos vermelhos do sangue) no organismo, o que em termos práticos significa a redução no transporte de oxigênio para tecidos e órgãos. A síndrome tem diversas origens, como carência de ferro e vitaminas, deficiências genéticas, problemas na medula óssea (tumores e leucemia) e pode também ser conseqüência de enfermidades crônicas. Este é o caso da anemia renal, causada pelo agravamento do quadro da insuficiência renal crônica, doença que provoca uma degradação lenta, progressiva e irreversível das funções renais.

Segundo pesquisas realizadas nos EUA com mais de 150 mil pessoas, a anemia ocorre em cerca de 45% dos pacientes no estágio da doença renal crônica anterior a necessidade de diálise, terapia que substitui com uma máquina a função dos rins. Mas, o mais grave é que 99% dos pacientes que já estão no estágio de diálise apresentam anemia. De acordo com o último censo realizado pela Sociedade Brasileira de Nefrologia, atualmente mais de dois milhões de brasileiros sofrem com algum estágio da doença renal.

Em grande parte dos casos, quando tratada tardiamente, a anemia renal leva a complicações cardiovasculares, como o aumento do tamanho do coração e o aumento no ritmo de bombeamento do sangue em busca de uma espécie de compensação para a falta de oxigenação no corpo.

Doenças comuns aos brasileiros, como diabetes e pressão alta, consideradas grandes ameaças à saúde dos indivíduos, figuram como as principais causas de doenças renais crônicas no país. Estimativas apontam para um grande aumento da anemia renal nos próximos anos, em decorrência da esperada elevação nos casos de diabetes e pressão alta. O diagnóstico de uma dessas doenças deve ser encarado como um alerta da presença de doença renal e o acompanhamento médico é imprescindível para todos os casos.

O tratamento para a anemia renal está evoluindo de forma positiva, várias terapias estão em estudo e uma nova classe que promete maior efetividade no combate à doença chegará em breve ao mercado brasileiro. A tendência do mercado farmacêutico é focar cada vez mais em terapias que promovam uma expressiva melhora na qualidade de vida dos pacientes.


Nota do Editor: Dr. Fernando Tatsch, médico formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul é gerente médico da Roche, responsável pela divisão de Virologia & Nefro / Hospitalar.

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