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Opinião
20/09/2007 - 05h40
Derrota de quem?
Christina Fontenelle - Parlata
 

O senhor Paulo Henrique Amorim, homem famoso que sempre usa seu espaço na mídia para militar pelo PT, depois da não cassação de Renan Calheiros pelo Senado, saiu-se com o seguinte artigo: RENAN: A MAIOR DERROTA DA IMPRENSA. Em síntese, ele diz que a "mídia conservadora e golpista", a qual aponta nominalmente (Veja, TV Globo, O Globo, Folha de SP e o Estado de SP) "pode enfiar a faca no pescoço do Supremo (STF julgando ’mensalão’), mas não enfia a faca no pescoço do Senado". Ou seja, o homem diz que a imprensa foi derrotada porque toda a campanha para denunciar as falcatruas de Renan Calheiros não fez com que seus pares no Senado o cassassem.

Em primeiro lugar, a imprensa não foi derrotada coisíssima nenhuma. Ao contrário: ela vem ressuscitando, cada vez mais e por um capricho da genética, que não permite que ninguém que tenha um mínimo de inteligência se deixe levar, por mais de alguns poucos anos de arroubo juvenil, pelo discurso mentiroso, egoísta e facínora do comunismo.

Em segundo lugar, a única derrota da imprensa é contar com gente que se faz passar por jornalista para panfletar e usar das palavras bem coordenadas para defender o indefensável. Entretanto, a desfaçatez esquerdopata no seio deste governo é tanta que fica cada vez mais fácil para os leitores e/ou telespectadores identificar o ridículo militante entre os profissionais de comunicação - é só carimbar a figurinha e pronto: passa a servir de referência ao que não se deve acreditar. O bom de toda essa evidência militante é o exemplo que oferecem aos universitários que estão cursando jornalismo - ficou mais fácil mostrar aos alunos tudo o que um jornalista não deve ser e nem fazer.

Sendo assim, mesmo que PHA insista em dizer que o que "a mídia conservadora e golpista" tenha feito com Renan seja obra de jornalismo de oposição ao governo Lula; em face de ter saído da mente de um profissional carimbado, o comentário já leva o leitor experiente direto para perto da verdade: que está no fato de o governo Lula sempre ter eleito Renan para destruir o Senado. Não foi por outro motivo que as denúncias e a perseguição em cima do nada santo senador surgiram como um corpo estranho (forçado mesmo) dentro do noticiário - uma coisa plantada, com endereço certo. O PT e o governo agem assim mesmo, colhendo, desde sempre, material para chantagear quem quer que seja, à hora que mais convier, para alcançar aquilo que o partido precisa. E, agora, o partido pretende transformar nosso sistema político em unicameral para que se eternize no poder. Fácil assim.

O pior para os senadores petistas que hoje absolvem Renan aos olhos da nação é que essa fila de descarte do partido vai andar (e rápido). E, assim como não faltam exemplos na História de como os comunistas tratam seus pares quando ao partido não têm mais serventia, a estes senadores não restará grande futuro até que a chance de que tenham que se ver sacrificados apareça. Não se iludam, pois nada poderia ser mais logicamente previsível. Igualmente pode-se dizer do caso Renan - tudo muito monotonamente previsível.

Que PHA não queira perder a oportunidade de descarregar sua bile em cima de uma Veja ou de uma Globo, a gente pode até entender, porque, na verdade, quando ele diz que houve uma campanha deliberada para "malhar" Renan Calheiros, está totalmente certo. Agora, presumir que a burrice de seus leitores seja tão imensa a ponto de não perceber que o interesse maior por trás de tudo isso seja eliminar o Senado do nosso cenário político para atender aos planos do PT, é muita petulância.

Só para terminar, o único a ser derrotado até agora nessa estória toda foi o povo brasileiro.
 

Nota do Editor: Christina Fontenelle (infomix-cf.blogspot.com) é formada em Comunicação Social - Jornalismo, pela PUC-RJ (1985), tendo ainda cursado mais três períodos do curso de Economia(1987/88), a título de especialização, na mesma Universidade. Para se aprimorar no lado técnico da profissão, fez 4 períodos do curso de Telecomunicações, na Estácio-RJ (1991/92). Lugares onde morou e estudou: New Jersey (USA), Rio de Janeiro (RJ), Campo Grande (MS), Brasília (DF), San Diego (Califórnia - USA), Macapá (AP) e Belém (PA). Trabalho: Vendedora; Repórter/Estagiária da Rádio Nacional (RJ); Proprietária e Editora responsável pelo jornal Rio 1000’s, especializado em lazer (RJ); Contato Publicitário - Agência DIA DESIGN - (RJ); ECO-92-RJ; Escritora e repórter freelancer.

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