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Opinião
27/09/2007 - 12h14
Um tesouro a ser reconhecido
José Eduardo de Moura
 

Em sociedade, os idosos são as pessoas que mais devem ser valorizadas como símbolos de experiência e sabedoria. Eles trazem consigo o testemunho de décadas, gerações de avanços, modernidade e mudanças de comportamento. Hoje, consideram que o tempo não tem a mesma importância de outrora. Se usam relógio de pulso, é apenas como acessório.

São pessoas que agora têm a pele flácida, um corpo sensível e uma visão enfraquecida. Em tempos idos, dedicaram suas vidas no cuidado da família, quando seus bebês eram indefesos, e fizeram parte da construção do mundo que conhecemos hoje. São dignas, hoje, dos mesmos gestos de carinho e respeito. Mas, vivem excluídas em uma sociedade que não reconhece seus verdadeiros valores.

Na cultura imposta pela sociedade à terceira idade, foi determinado que uma pessoa é "idosa" aos 65 anos de idade. Esse termo acabou se tornando pejorativo na definição de uma pessoa, associando-o a invalidez, inoperância, inutilidade.

Grande parte ainda contribui com a mesma sociedade que os descarta, haja vista o elevado número de idosos responsáveis financeiramente por seus lares, cuidando de filhos e netos. O pior é que é comum encontrar familiares - mais jovens ou não - que se acostumam a tecer comentários desrespeitosos a respeito dos mais velhos, dizendo que só são trabalho, que são lerdos, caducos ou doentes.

Independentemente da nacionalidade, raça, cor ou condições financeiras, a natureza nos força a trilhar os mesmos caminhos percorridos por aqueles que nos antecedem. Se não houver a valorização dos méritos dessas pessoas mais "experientes", nossos filhos também crescerão com os mesmos conceitos, aos quais também nós poderemos ser submetidos em alguns anos.

Quem souber aproveitar o convívio com os mais velhos, certamente terá muito a aprender com seus conselhos. Com a riqueza de saber balancear e valorizar o que foi acumulado ao longo dos anos, a sua presença ensina aos mais novos o tesouro de enxergar o mundo com os olhos do coração. Eles detêm o conhecimento e a sabedoria que não se aprende nos livros, e estão sempre dispostos a partilhar. São um tesouro a ser reconhecido.


Nota do Editor: José Eduardo Moura é webwriting do Portal Canção Nova (www.cancaonova.com).

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