Caros internautas: depois do caso “garanhão do Senado”, não se fala em outra coisa a não ser no tal troca-troca e infidelidade partidária. Os líderes políticos de nosso país estão atentos ao assunto, uns por terem direito a mais algumas cadeiras nas Câmaras Federal e Municipais, Assembléias Legislativas e Senado, outros, pela possível perda das respectivas cadeiras. No dia 25 de outubro de 2007 o Tribunal Superior Eleitoral sacramentou a questão, e com respaldo na Resolução nº 22526, de 27 de março de 2007, proferida na consulta nº 1398, requerida pelo Partido da Frente Liberal, hoje, denominado Democratas (DEM), o TSE também decidiu sobre a fidelidade partidária para os cargos majoritários, que foi requerida pelo PC do B, na consulta nº 1407. Essa resolução prevê que para os cargos proporcionais (deputados e vereadores) a proibição para a troca de partido começou a vigorar em março de 2007 (consulta nº 1398). Já para os cargos majoritários (prefeitos, governadores e senadores) a proibição começou a valer em 16 de outubro de 2007 (consulta nº 1407). As informações podem ser obtidas no site www.tse.gov.br. Pelo visto a moda do troca-troca e infidelidade faz parte há um bom tempo da vida de alguns políticos de Ubatuba. Uns trocam de religião a cada eleição; outros de partido; outros trocam de mulher como se fosse cueca; já outros, não trocam de cueca, mas trocam de “curral” eleitoral a cada estação. Muitos continuam com a mesma religião, mesma mulher, mesmo partido e a mesma cueca, no entanto, são adeptos da moda “Renan” há um bom tempo, só que se dizem santos, estão até mais cordiais com o povo, afinal, 2008 está aí. Como os senhores e senhoras viram, trata-se de um troca-troca incessante por parte de nossos representantes políticos, que já aderiram a várias tendências trazidas pelo mundo da moda, essa é chamada “globalização política”, mas tudo isso depende do clima e do capital de giro envolvido. No entanto, muitos deles sequer vão aderir às seguintes modas: a) - honestidade: está ultrapassada, saiu de moda faz um tempão e não voltará tão cedo. Quem sabe nos próximos “fashions weeks da política” alguns estilistas a tragam novamente. b) - bom senso: nunca existiu e nem vai. Só se o Brasil acabar. c) - fidelidade ao povo: esta é uma das mais raras, será encontrada somente em livros de geografia e geologia, pois aconteceu na era mesozóica. A quem devemos tudo isso? Aos fabricantes das pílulas azuis. São eles os causadores da virilidade de nossos políticos, o que gera esse troca-troca descontrolado. Será que a tal resolução vai pegar? Quantos políticos serão castrados, ou melhor, cassados? Abraços, Júlio César Leite e Prates julinhokank@hotmail.com
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