Aqui na Maranduba, temos o único cemitério da Região Sul ativo. Desde 1982 nossas comunidades pedem aos governantes, providências quanto ao arruamento das sepulturas, cerca, isolamento, limpeza etc. Pequenas bordaduras foram feitas, mas que em nada ajudam no problema da superlotação, a cada dia num crescente. Ouvidos moucos fazem pouco caso dos inúmeros pedidos por um novo cemitério nos últimos governos municipais. Em governo passado o mesmo foi interditado por falta de espaço. Sem nenhuma melhoria neste sentido foi novamente reaberto. Hoje há uma total confusão de tumbas: quadradas, compridas, quase redondas, duplas, triplas, rasas, em qualquer lugar. As campas estão avançando sobre a rua de descida, tomando o espaço dos carregadores. Quanto a outro cemitério, entra e sai administrações e nenhuma providência foi tomada até agora. Um cemitério é também a marca do que é uma administração, portanto, sem mais palavras... Quando o cemitério era apenas do povo caiçara, nossos homens limpavam e cuidavam de tudo, inclusive dos sepultamentos, que era o último ato ao amigo que se ia. Maria Cruz mccancellier@yahoo.com.br
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