Fica difícil exigir fidelidade partidária dos parlamentares brasileiros, se nem mesmo os partido políticos são verdadeiramente fiéis aos seus princípios programáticos e/ou preceitos ideológicos. Criticam-se vereadores, deputados e senadores que trocam de legendas, porém não vejo ninguém criticar alguns partidos que, diante de dificuldades circunstanciais também partem para mudanças. Vejamos os casos do PPS e do DEM, para falarmos de um de esquerda e um de direita: O PPS (Partido Popular Socialista), foi fundado em 1992, por remanescentes do antigo PCB (Partido Comunista Brasileiro), que depois de 70 anos de história não se constrangeram em, com o fim da União Soviética, criar um novo partido, adaptado aos "tempos modernos"; quanto ao DEM (Partido Democrata), nada mais é do que o substituto legal do manjadíssimo PFL (Partido da Frente Liberal), que trocou de nome com o intuito de "enrolar" o eleitorado, apresentando-se como se fosse um partido novo. Ê Brasilzim velho de guerra!
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