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02/12/2007 - 14h00
Matar por amor
Ronaldo Dias
 

Tenho observado que se tem utilizado (apenas) a crítica com colocações contrárias à verticalização das construções como a única forma de preservação ambiental. É claro que esta e todas as contribuições que resultam em benefícios (de preferência concretos) ao meio ambiente são bem-vindas. Para tanto, todas as idéias devem ser trazidas ao debate! Mas, para serem produtivas e coerentes é preciso que haja limites e que sejam baseadas em fundamentos técnicos, dentro da nossa realidade, sob pena de serem taxadas de "direcionadas" e perderem o foco de seu real objetivo. A proposta não é de construirmos conceitos para uma cidade melhor? Muito além das "alturas" dos prédios está o adensamento de sua ocupação. Prédios "colméias" que são amparados pela legislação vigente abrigam um número insano de pessoas por metro quadrado! Assim tem sido o adensamento e não a verticalização (pois ela não existe) o grande vilão. Em um apartamento de um dormitório coloca-se até 8 pessoas!!! Para qual ocupação foi projetado? É preciso também levantar e defender todas as outras bandeiras contra a poluição e a ocupação dos espaços. Bandeira para o saneamento que nunca vem! Para o lixão! Para o fim das as lixeiras (poluidoras do solo, da paisagem, fedorentas e criadoras de toda sorte de doenças) espalhadas pelo município, cujos conteúdos e chorume, na primeira chuva seguem, céleres, para o mar. É preciso preservar os mananciais invadidos por uma população carente e desorientada que também lança seus dejetos no curso d´água mais próximo. É preciso "ver" a poluição das “butiques de Plástico Azul”, que infestam as areias das praias e os carros que as manobram, no início e final dos dias. É preciso avaliar o crescente número de ambulantes, que não "ambulam", que tomam e ocupam os espaços públicos (que são de todos) em benefício deles! Flanelinhas sindicalizados!? Agora a nova onda: A Capital do churrasquinho de gato. Um carrinho em cada esquina. Na pastelaria do chinês os pastéis são fritos, atrás da telas, por determinação legal! E o milho da baba, com o vidro de salmoura coletivo? No final do dia tem a consistência do "mel"!!!! Não é preciso olhos grandes para "ver" a poluição visual ou ouvidos "afinados" para "ouvir" a poluição sonora. É preciso proibir as ocupações ilegais dos espaços públicos, ordenar e oferecer alternativas de espaços para moradia, para a população (que carece de tudo) que cresce a índices recordes! Onde estão ou onde serão criados os loteamentos populares? Onde tem um loteamento aprovado para os mais abastados? Como está, dividem-se terrenos e áreas, formam-se ruelas, estreitas, tudo em nome da "preservação!!! Do que??? Vamos ampliar o bom e, consciente, debate sim! Em benefício do futuro de todos. Apenas agir e ter "paixão" (cega e obtusa) pelo meio ambiente é tão pernicioso, que se pode "matar por amor".

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