A Internet é realmente uma ferramenta que nos auxilia na compreensão de assuntos que parecem incompreensíveis. Uma simples busca nas expressões "poder" e "megalomania" resulta em definições muito interessantes. Em "A estupidez do poder", de Giancarlo Livraghi temos a seguinte definição de Síndrome do Poder: "O poder é uma droga que vicia. As pessoas no poder são freqüentemente levadas a acreditar que porque estão no poder são melhores, mais inteligentes e mais sábias que as pessoas comuns. Elas também estão cercadas de sicofantas, bajuladores e aproveitadores que reforçam essa ilusão". Ora, parece que conhecemos pessoas assim. Pessoas que recebem o poder sentem-se poderosas, acima de todos, esquecendo laços de amizades e confiança que adquiriram ao longo do tempo. Outra definição interessante, no mesmo site, é sobre a Estupidez do Poder: "A estupidez de um único ser humano já é um problema bastante grande. Porém, a situação muda de figura quando levamos em consideração a estupidez de pessoas que têm "poder", isto é, o controle sobre o destino de outras pessoas". Epa! Será que entendi bem? O problema é maior quando o poderoso controla o destino dos outros. Meu Deus! O que será de nós? Curiosa também é a definição: Poder é Sexo: "Isso não é apenas um modo de dizer. Há um instinto na natureza de nossa espécie que torna as pessoas poderosas (ou que parecem ser) sexualmente atrativas, embora as pessoas no jogo do poder estejam, usualmente, muito ocupadas para ter qualquer sexo decente - ou para cuidar de emoções, afeição e amor". Aqui eu dispenso comentários... A definição que achei mais interessante foi que a busca do poder aumenta o fator de estupidez: "As pessoas que têm ou buscam o poder são tão estúpidas, ou inteligentes, quanto uma pessoa mediana. Freqüentemente elas são mais espertas, mais astutas e mais dissimuladas. O impacto pode ser relativamente grande ou pequeno, dependendo da quantidade de poder (a importância das questões influenciadas pelo poder e a quantidade de pessoas sujeitas aos seus efeitos) e da intensidade da competição". Parece que eu já vi esse filme... Encontramos na Wikipédia a seguinte definição de Megalomania: "Transtorno psicológico onde o doente tem ilusões de grandeza, poder e superioridade. É uma característica do transtorno afetivo bipolar. Também se caracteriza pela obsessão em realizar feitos e atos grandiosos". Isso não tem nada a ver com certas publicações impressas em papel couchê, quadricromia, com predominância na matiz azul. Já o site PsiqueWeb descreve que os Episódios de Mania do Transtorno Afetivo Bipolar, "dependendo de sua gravidade, pode ocorrer um delírio de grandeza do tipo Delírio Humor Congruente, ou seja, um delírio cuja temática é consoante à Mania (humor francamente expandido e eufórico). Esse Delírio Humor Congruente é um delírio de grandeza, de superioridade, de poder sobre-humano etc., é também conhecido por Megalomania (Mégalo = grande)". Também não vamos confundir isso com certas entrevistas transmitida em rádios ditas comunitárias, pois seria maldade de nossa parte tal afirmação. Enquanto estava rascunhando este artigo, recebi um telefonema me perguntando se eu tinha visto o Jornal Azulão. Respondi que sim. Perguntaram se tinha alguma foto minha. Disse que não, pois não tinha nenhuma foto de minha autoria nessa publicação. Perguntaram então se eu já havia visto algumas das fotos do Jornal Azulão. Respondi que já recebera várias das fotos publicadas no Jornal Azulão como anexo nos e-mails com os releases da Assessoria de Comunicação da Prefeitura. Então meu interlocutor perguntou se eu sabia quem pagava as fotos produzidas pela Assessoria de Comunicação da Prefeitura. - Os contribuintes - respondi. - Tá legal. Obrigado. Tchau! - e desligou. Fique sem entender o porquê da pergunta. As fotos ficaram tão bonitinhas impressas em papel couchê...
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