Máquinas para distribuição à vontade nas escolas públicas! De quem foi essa idéia? Falam, até, em 30 unidades por mês, por aluno! Isso é prevenção ou comercialização? Só em SC 300 milhões. O que mais nos comove e perturba é que esses adolescentes, jamais saberão do amor inocente. Aquele que só se vê, hoje em dia, em algumas estórias, nas novelas da tv. Errônea e leviana a expressão “fazer amor”. Na verdade, o que se quer reproduzir, nada mais é do que “fazer sexo”. O “amor” é algo sublime, é entrega, doação sem se pensar em receber. Ao passo que: “fazer sexo” é no sentido de possuir, com exclusividade, por alguns instantes de emoção e mesmo de êxtase. Sexo não vê alma, nem coração. Não tem sentimento. Pelo contrário. Muitas das vezes, depois, causa repulsa, desinteresse que põe de lado aquele ser, que foi objeto do prazer. Qual será o próximo “programa” do governo, ou sei lá de qual organização? Será disponibilizar salas de encontros prives nas escolas públicas? Desde que ouvi falar em distribuição gratuita de camisinhas, indiscriminadamente, envolvendo cifras estonteantes: reforço o meu conceito de que esses programas são grandes fontes de lucratividade para fabricantes, agências de publicidade que trabalham para governo, às organizações, e, para alguns intermediários nas esferas públicas. Os dados e estatísticas comprovam o crescimento da AIDS; das gestantes menores de 15 anos; e, a crescente onda de promiscuidade e prostituição de adolescentes de ambos os sexos. Aliás, não existem mais as chamadas doenças venéreas? Ah... ! Pensei que não. Lógico que os interessados nesse negócio de alto lucro irão contestar e tentar justificar. Por outro lado. Podem essas decisões extemporâneas, decididas em gabinetes, interferir de maneira que nos foge ao controle de pais, a educação que damos a nossos filhos? É a ética do tudo pode. Da incompetência em educar. De livrar-se da responsabilidade. É entender que: já fiz a minha parte, daí pra frente é com você. Mas... não esqueça de usar camisinha! Liberou geral. Aí. Vem governo, polícia, organizações e os de sempre defensores dos direitos da criança e do adolescente quererem combater aquilo que tem um incentivo muito mais forte. O apelo da sexualidade que desponta cada vez mais precocemente. E que terá o atalho da camisinha, para o sexo fácil. A prostituição velada de adolescentes e jovens. Não é esse o caminho. Não é essa a atitude preventiva. Isso é ser imoral. É desrespeito aos jovens, que a nós, cabe ser exemplo e encaminhá-los. É urgente que se acredite na moralidade. Que se fortaleça a instituição “família” como esteio principal da sociedade. Georg Mascarenhas w.georg@terra.com.br
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