“Sou, mas quem não é?”
Esses aloprados do PT não perdem a mania de basear toda e qualquer defesa das maracutaias nas quais são flagrados, na pura e simples argumentação de não foram eles que inventaram a corrupção na política brasileira. Ou seja, de acordo com essa cínica filosofia, fica claro que aquele discurso de resgate ético na vida pública, tão largamente apregoado durante os longos anos em que o partido buscou o poder, não passava de uma falácia, fria e premeditadamente montada para iludir os incautos. Afinal, quando o eleitorado brasileiro optou por colocar Lulla no Palácio do Planalto, seguramente estava interessado em limpar a casa, e não em simplesmente substituir os ratos. As perspectivas são sombrias, pois, tanto por ignorância, total ou funcional, quanto por terem suas consciências "compradas" pelas políticas assistencialistas do governo Lulla, milhões de brasileiros, impossibilitados de uma análise crítica dos acontecimentos, perderam a capacidade de indignação.
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