É histórico que uma das mais importantes bases para o crescimento do PT, talvez só ficando atrás das entidades sindicais, foi a Igreja Católica, principalmente através das suas diversas pastorais. O problema é que após a posse de Lulla em 2003, a Igreja, assim como milhões de brasileiros, sentindo-se traída por Lulla, que adotou o neoliberalismo como forma de governo, e pelo PT, que “flexibilizou” sua postura ética no trato da coisa pública, afastou-se do núcleo de poder. Essa situação ficou evidente nesse episódio da greve de fome de D. Cappio, quando o presidente Lulla e sua troupe fizeram de tudo para que a cúpula da Igreja Católica censurasse formalmente a iniciativa do bispo, e os apelos do Palácio do Planalto foram explicitamente ignorados. Do jeito que a coisa vai, Lulla acabará só! Afinal, a solidão é o destino inevitável de todo aquele que, por se achar mais esperto que os outros, desdenha das alianças firmadas e dos compromissos assumidos. Um dia a casa cai...