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Opinião
22/12/2007 - 13h09
O Natal dos recém-nascidos
Osvaldo Luiz
 

É Natal! Recentemente, um bispo disse que também Jesus correu risco de não chegar à vida. Isto porque Maria engravidou solteira e poderia ter sido apedrejada, conforme os costumes da época. Mas, José agiu rápido. O primeiro impulso foi o de abandoná-la. Depois a acolheu. O amor faz a diferença.

Quantas mulheres não deixariam de lado a idéia do aborto ou de abandonar o recém-nascido à própria sorte se recebessem apoio ou se tivessem um José em suas vidas? Precisamos falar menos e agir mais. Precisamos julgar menos e estendermos mais nossos braços. Não acredito que a mulher tenha "direitos" a ponto de negar o acesso à vida de alguém. Mas, com certeza, um peso excessivo é colocado historicamente sobre os ombros femininos. Talvez, Jesus ainda esteja escrevendo na areia: "Onde está o parceiro dessa mulher?".

Nossas comunidades poderiam celebrar este Natal com um gesto concreto: organizando movimentos na direção das mulheres grávidas - especialmente das adolescentes - fazendo visitas, promovendo grupos de apoio. É fundamental deixar claro que elas não estão sozinhas. Uma espécie de "Pastoral do Natal". Frei Galvão, nosso santo brasileiro, poderia apadrinhar essa ação, já que ele intercedia pelas grávidas em seu tempo.

A festa do nascimento de Jesus seria inesquecível se conseguíssemos evitar o que, neste ano, vimos nos jornais: crianças jogadas em lagos, latas de lixo, em córregos poluídos; crianças picadas por formigas no meio da mata. É preciso criar alternativas, como as "rodas dos expostos" que funcionavam antigamente nas santas casas. O recém-nascido era levado pela mãe e ali depositado. A pessoa tocava um sino e as freiras vinham pegar a criança, sem qualquer contato com quem as deixou. O importante é que a vida vença.

Ao fazermos memória do Cristo histórico, renovemos nossa crença em sua presença entre nós. Escondido na partilha do pão e do vinho, na partilha da fé, mas também na partilha de vida com os mais necessitados. Como lembra a música, "seu nome é Jesus Cristo" e está abandonado. "Entre nós está e não o conhecemos, entre nós está e nós o desprezamos". Feliz Natal!


Nota do Editor: Osvaldo Luiz é jornalista da TV Canção Nova e apresentador do programa "Tarde Especial" da Rádio Canção Nova.

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