Espera-se que os sangrentos conflitos pós-eleitorais que abalam o Quênia, sirvam para demonstrar que nem sempre o simples fato de um governo ser fruto de uma escolha dita popular, é garantia de que seja realmente um governo democrático. No caso específico do Quênia, tivemos um presidente reeleito, em um pleito que os oposicionistas acusam de ter sido fraudulento. Que o exemplo dos violentos distúrbios entre governistas e opositores, que inclusive obrigou as autoridades quenianas a impor o toque de recolher, clareie as mentes dos esquerdopatas que atualmente comandam o Brasil, fazendo-os entender que nem sempre eleições são suficientes para garantir Democracia. A escolha através do voto, no mais das vezes em processos viciados, não torna governos como o de Fidel Castro e Hugo Chávez, legitimamente democráticos. Afinal, o ponto comum entre os governos de Castro e Chávez, com os demais regimes autoritários existentes no mundo, é o empenho em parecer uma democracia.
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