Se havia alguma dúvida de que o comando das FARC havia aplicado o conto-do-vigário no venezuelano Hugo Chávez, por ocasião dessa fracassada operação para resgatar os reféns da guerrilha, agora, com a comprovação, através de exame de DNA, que o menino encontrado em uma creche de Bogotá é Emmanuel, filho da refém Clara Rojas, fica claro que as FARC estavam negociando a libertação, em troca de um polpudo resgate, de um grupo de prisioneiros do qual pelo menos um, o pequeno Emmanuel, nunca fez parte. Partindo-se do princípio que os chefes das FARC mentiram fria e cinicamente em relação ao bebê, torna-se pertinente acreditar que possam ter mentido também sobre os outros reféns que estavam sendo "comprados" por Chávez, o que viabilizaria a suspeita de que nunca houve a real intenção de entregar nenhum deles, e que tudo não passava de um golpe, no qual Chávez caiu como um "patinho". É assim mesmo! Todos sabem que "o otário mais fácil de enganar é aquele que se acha muito esperto".
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