O presidente Lulla parece que pegou a mania da mulher de malandro: adora ser maltratado! Quanto mais Evo Morales o faz de otário, fechando acordos que todos, menos Lulla, sabem que não serão honrados, mais dócil o nosso presidente fica em relação ao governo boliviano. Só está faltando agora que Evo Morales, aproveitando-se da frouxidão que o presidente brasileiro demonstra durante as negociações, cisme de tentar reaver o território do Acre, que o Brasil subtraiu da Bolívia no princípio do século passado, graças à bravura e tenacidade do coronel Plácido de Castro e seus soldados-seringueiros, na fase militar do processo de anexação, assim como a competência e perspicácia do Barão do Rio Branco, na condução dos acordos entabulados na fase diplomática. A verdade é que Lulla, além de se comportar como se fosse o presidente de um país como a Bolívia, insiste em deixar que Evo Morales se comporte como se fosse o presidente de um país como o Brasil. Era só o que faltava!