Está provado: Lulla é um chefe de governo que só nega. Antes, negou que sua política econômica fosse mais neoliberal do que a de FHC, a industrialização das fraudes nas licitações como forma de arrecadação, o uso de caixa 2 para bancar campanhas eleitorais, a instrumentalização do mensalão para formar sua base de apoio, a transformação da máquina pública em cabide de emprego para a "cumpanheirada" etc. Agora, nega a possibilidade de que o Brasil esteja em vias de sofrer uma crise energética, que o Brasil viva uma situação pré-epidêmica de dengue e febre amarela, o uso dos programas assistencialistas como forma de manipulação eleitoreira, a vergonhosa subserviência aos dois "senhores" das Américas: Bush e Chávez etc. Essa é a grande estratégia do presidente Lulla: negar exaustivamente. Se por acaso a evidência for tanta que não der para negar o fato, apela para o plano B, que é garantir, com exagerada dramaticidade e pieguice, que não sabia nada sobre o que estava acontecendo.
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