Sentida de diferentes formas, presente em circunstâncias diversas. A ausência. Paradoxo. A presença da ausência. Falta de perspectiva, de coragem, de ímpeto, de atitude, de afeto, de amigos, de recursos materiais, e por aí vai... como é difícil lutar contra o eco persistente do que não existe ou ficou para trás. Desejos, frustrações, saudades. Lacunas que precisam ser urgentemente preenchidas, sanadas. A cura das feridas adquiridas ao longo da jornada ininterrupta. É preciso cuidado, cautela para não se deixar arrastar pelos seus apelos angustiantes e gélidos. Para os que desejam se salvar - veja bem, eu disse salvar a si mesmo, ninguém pode desempenhar este papel por você - é necessário muita garra, luta e uma dose extra de esperança. O vislumbre de dias melhores recheados de amor e beleza, pouco a pouco devolvem o brilho e a alegria de viver, acredite. Erga-se, ame-se, não espere nada em troca, faça, aconteça! Doe o que houver de melhor em você, da maneira que for possível. Desenvolva uma espécie de memória seletiva, edite o filme de sua mente com os melhores momentos de sua existência. Dissipe, pouco a pouco, de uma forma saudável, sem repressões e fingimentos, todas as dores e mágoas que teimam em ocupar o lugar da felicidade que você certamente merece e busca sem cessar. Experimente! Seu esforço será recompensado! Nota do Editor: Sayonara Lino é jornalista.
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