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Medicina e Saúde
30/01/2008 - 15h14
Loucas por sapatos: qual é o limite?
Carla Furtado
 

Psicólogos dizem que não há problema em adquirir vários pares desde que o hábito não acarrete endividamento ou mal-estar. Empresário do ramo defende que consumidora deve priorizar qualidade ao invés de quantidade.

A brasileira não é uma Imelda Marcos, mas é louca por sapatos. O melhor exemplo disso é a produção nacional, que alcançou 800 milhões de pares em 2006, de acordo com a Abicalçados. "O Brasil está em 5º lugar no mundo em consumo de sapatos", destaca o empresário Wlanir Santana, proprietário da Republic Shoes, mega-boutique de calçados localizada em Brasília. Nas prateleiras da loja estão expostos mais de 2 mil pares que atraem diariamente dezenas de mulheres.

De acordo com a psicóloga Juliana Ribeiro, do Centro Clínico de Longevidade Golden Spa, a paixão não acontece por acaso. "Os sapatos, especialmente os de salto alto, estão ligados à sensualidade. E é saudável que a mulher queira adquirir produtos que reforcem sua auto-estima a façam sentir-se desejada", comenta a especialista. Outra característica que alavanca sandálias e scarpins à posição de objetos de desejo é o fato de que não interferem na imagem que a mulher tem de si mesma. "No caso da roupa, pode fazer com que ela se sinta mais gorda, por exemplo", ressalta.

A estudante Ranielle Fontinelle, 23 anos, entende bem do assunto. Ela é uma entre milhares de mulheres que não conseguem passar por uma vitrine sem levar para casa pelo menos um par. "Costumo comprar de três a quatro por mês", afirma a estudante que já chegou a reunir um acervo com 70 modelos. "De tempos em tempos, seleciono os que não estão sendo usados e passo adiante", completa.

Diferenciar a preferência da compulsão é importante. "A compra compulsiva está usualmente ligada ao desejo de afastar a angústia ou a ansiedade profunda", explica Drª Juliana. O sinal de alerta deve soar quando o ato de comprar acarreta dificuldades financeiras e até mesmo familiares. Muitas vezes o problema só é percebido depois que a pessoa seguiu comprando compulsivamente, mesmo sem o dinheiro para pagar, ou quando adquiriu vários pares da mesma cor ou modelo. Nesse caso, buscar ajudar profissional para colocar os pés no chão é a melhor alternativa.

Para Wlanir Santana, uma boa decisão é substituir quantidade por qualidade. "Sapatos de excelência calçam bem, não prejudicam os pés e colaboram para a composição do estilo", comenta. O empresário destaca que atualmente ninguém precisa deixar uma fortuna na loja para levar sapatos de qualidade para casa, graças ao direcionamento da produção nacional ao mercado interno com a perda da competitividade para países como a China. "Além disso, as mega-stores de sapatos conseguem repassar à consumidora os preços mais baixos porque negociam em escala", finaliza.

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