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Medicina e Saúde
01/02/2008 - 06h13
Carnaval 2008: cuidado ao beijar
 
 
Doenças silenciosas como mononucleose, herpes e hepatite podem ser transmitidas pela boca

Além do aumento do número de relações sexuais sem proteção durante o Carnaval, outras doenças podem ser transmitidas silenciosamente durante a folia e uma das portas de entrada é a boca. Em meio aos blocos de carnavais, diversão, gente bonita e muita música, o cuidado com o beijo é essencial. Nesse caso, higiene e bom senso tornam-se fundamentais para curtir a folia sem chorar depois na quarta-feira de cinzas.

"Os beijoqueiros devem ser cautelosos. Se estiver com feridas ou qualquer tipo de sangramento na boca o melhor é não beijar ninguém ou evitar beijar muitas pessoas", alerta Celso Granato, médico infectologista do Fleury Medicina e Saúde.

A infecção mais comum por esse contanto é a mononucleose, também conhecida como "doença do beijo". A síndrome infectocontagiosa acomete principalmente adolescentes e adultos jovens, entre 15 e 25 anos, com sintomas de febre, dor de garganta e aumento de linfonodos (popularmente conhecidos como gânglios ou ínguas) na região do pescoço. Para ter uma idéia de sua freqüência em nosso meio, mais de 90% da população adulta possui anticorpos contra o agente que provoca essa infecção. Isso significa que em algum momento da vida o indivíduo entrou em contato com esse vírus, mesmo que não tenha desenvolvido nenhum quadro clínico característico.

Uma outra infecção relacionada a contato íntimo, beijo ou compartilhamento de utensílios contaminados é o herpes. Essa manifestação é bastante freqüente e chega a atingir até 90% de crianças de países em desenvolvimento. Cerca de 20% das pessoas podem ter herpes crônico 1, isso quer dizer que a cada cinco pessoas que já tiveram a infecção, uma vai apresentar herpes de forma recorrente. Ao beijar um portador do vírus herpes simplex, mesmo que no momento do contato a outra pessoa não apresente a infecção (pequenas bolhas nos lábios, como num buquê), é possível contrair o vírus. Embora não seja grave, é uma infecção recidivante, dolorosa e que pode acometer outras regiões do corpo.

A transmissão do vírus da hepatite A também pode acontecer por meio do contato de pessoa a pessoa. A doença pode não se manifestar em algumas pessoas, no entanto, naquelas que nunca tiveram contato prévio com esse vírus pode ser grave. Apesar disso, tanto a infecção resolvida pelo próprio organismo quanto a vacinação conferem imunidade permanente contra o vírus. O citomegalovírus é uma outra virose muito comum entre a população jovem.

Esse vírus raramente causa problemas mais sérios em pessoas saudáveis, mas, em indivíduos com o sistema imunológico comprometido - os imunodeprimidos -, particularmente nos portadores de AIDS, têm potencial para acometer o sistema nervoso central e o trato digestivo, além de causar hepatite, pneumonia e inflamação da retina, com risco de cegueira.

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