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Opinião
07/02/2008 - 18h14
Este problema não é meu!
César Döhler
 

Na hora em que o sapato aperta, aí mesmo na sua empresa, você certamente já ouviu alguém se escapar com a clássica "Este problema não é meu". E lavar as mãos sem dor na consciência. Então será verdade que "a minha responsabilidade começa onde termina a responsabilidade do outro"? Em um mundo de rápidas transformações, a ausência de comprometimento pessoal emperra avanços mais sensíveis na indústria, no comércio e dos serviços. É aquele cabo-de-guerra permanente: enquanto muitos puxam para frente, outros tantos puxam para trás - e ainda há os que ficam em cima do muro, observando. Alguns profissionais, quando recorrem a um colega em busca de auxílio, porque determinada questão depende do departamento seguinte para ser solucionada, considerando processos integrados de trabalho, deparam com egoísmo e má vontade: "Vire-se! E vá incomodar noutro lugar".

É preciso dar um choque de comprometimento para assegurar a sobrevivência e o crescimento dos nossos negócios, da economia, da sociedade. Afinal, sabe-se que todo esforço conjunto gera sinergia e velocidade para executar as tarefas que se acumulam no dia-a-dia. Quem contar com uma equipe que veste a camisa, efetivamente, com vontade de encarar a batalha, mesmo que "o problema não seja seu", vai chegar antes da concorrência. A idéia absurda de que "esse problema não e meu" deve ser desmontada o quanto antes, em todos os ramos de atuação. Um fator fundamental para gerar comprometimento é a humildade, ao lado de um permanente espírito de grupo. Não custa mostrar disposição e, vez por outra, perguntar ao colega ali ao lado se tudo vai bem ou se precisa de ajuda, tanto nas tempestades quanto na bonança.

Muitas vezes, isso não ocorre porque as pessoas não limam a arrogância e preferem deixar tudo como está. Não interagem por preguiça, por descaso, falta de vontade. "Deixa a bomba estourar, quero ver o outro se ferrar." É urgente eliminar essas armadilhas que estão espalhadas por aí porque, só assim, seremos vencedores. Cabe a nós jogar a rede do comprometimento para que o trabalho se torne mais produtivo e harmonioso, em um ambiente saudável e motivador. Dessa maneira, escreveremos juntos mais um capítulo da história brasileira, que trará orgulho aos jovens. Vamos nos comprometer, a serviço de uma sociedade cada vez melhor.


Nota do Editor: César Döhler (cesar@dohler.com.br) é economista.

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