No tempo em que o Rio de Janeiro era a capital da República, nas zonas boêmias da Lapa e do Mangue, reinavam os folclóricos "malandros cariocas". Eram sujeitos "ESSSPERRRTOS", dotados de "boa lábia", que cultivavam o ócio e desprezavam a ética, habituados a enrolar os incautos e explorar as prostitutas que mantinham sob tutela. Ao relembrar os malandros cariocas, é impossível deixar de fazer uma analogia com alguns dos políticos que nos últimos tempos têm comandado o Brasil. Afinal, em ambos os casos, temos elementos que são fortemente apegados ao conceito de que os fins justificam os meios, motivo porque, desdenhando dos fatos, partem sempre do pressuposto que estão acima do bem do mal. Até quando o Brasil viverá o reinado desses "novos malandros", que, tal como aqueles, vivem da esperteza, da boa conversa e da explicita manipulação dos pobres coitados que conseguiram transformar em tutelados, graças a dependência dos programas assistencialistas do governo federal?
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