...Censurado... ele (o carnaval) pode ser um dos principais produtos de um destino (Rio, Salvador e Parintins) como também ser apenas um "acessório" que pode compor, com outras atrações, um calendário de eventos. O carnaval do Brasil transformou-se em um "produto" turístico de importância internacional. Blablablá... Aqui, em Ubatuba, o carnaval é apenas mais um esperado feriado. Esperado, principalmente por aqueles que precisam, por motivos óbvios e econômicos, compor a (cada vez mais baixa) "ocupação" anual ou, manter estável o faturamento já espremido pelas despesas, assediado pelos encargos e, sufocado pelos numerosos clandestinos. Nosso mal é maior. Está muito além da falta do sol e das previsões (negativas) do tempo. Sofremos com a queda crônica, sistemática e vertiginosa, da qualidade da freqüência. O "intervalo" da atividade deveria estar em qualquer ponto entre o ideal possível e o popular organizado. Turismo e veraneio para todos. Claro! Mas, estamos proporcionando e, de certa forma, priorizando, gratuitamente, uma verdadeira reserva de mercado aos clandestinos, que dão suporte e oferecem infra-estrutura a maioria do populesco predador! Água e óleo não se misturam. O bom, simplesmente desaparece! Priorizar ou não manter posturas que controlem o turismo e o veraneio libertino, que está se fazendo (cada vez mais) presente e, impondo suas (péssimas) condições, é "voar" na maionese. É "estolar" e "entrar em parafuso". Aí, é só esperar pela explosão. Navios? Se continuar assim, vamos nos preparar para ficar admirando as tais belonaves. Li Sidney Borges em recente opinião em "Carnaval em Ubatuba" publicada no Víbora da WEB afirmar: "Tenho lido e escutado muita bobagem a respeito do carnaval" . É a mais pura verdade. Não posso deixar de concordar com a sua feliz frase. Ela é perfeita!
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