O projeto "Com quantas memórias se faz uma canoa" voltará a percorrer as praias de Ubatuba, entrevistando os proprietários das canoas "de um só pau", depois de dois meses de recesso, devido ao período da temporada de verão. Na primeira fase do projeto, foram visitadas as praias da Barra Seca, Perequê-Açú, Enseada, Sete Fontes e Lázaro. A maioria dos proprietários disponibilizou-se a colaborar com o projeto, tanto na entrevista, quanto na seção fotográfica das canoas. Vale destacar, que estas praias poderão ser revisitadas pelas equipes do projeto, caso haja ainda alguma canoa a ser cadastrada. Já foram coletados relatos e histórias muito significativas, principalmente dos antigos pescadores artesanais. A nova geração, os filhos e os netos de pescadores (proprietários de canoas), demonstram ter o mesmo carinho e respeito com este meio de transporte tão representativo na vida do caiçara. O projeto formou duas equipes para percorrer as praias de Ubatuba, uma equipe composta por Maria Angélica, Renato (Sete Fontes) e Gabriel (Fortaleza) que visita as praias do centro-sul; e a outra, às praias do centro-norte, com Débora, Nélio (Barra Seca), e André (Itaguá). Esta iniciativa do Instituto Costa Brasilis e do Instituto Oceanográfico da USP tem patrocínio da Petrobras, através do Programa Petrobras Cultural, com o apoio da Lei Rouanet de Incentivo a Cultura. O projeto busca colaborar com a preservação da memória da cultura caiçara do nosso município, e homenagear o ilustre folclorista Ney Martins que faleceu no ano passado. Os principais produtos resultantes desta pesquisa serão: um livro, no qual serão narradas as histórias das canoas de Ubatuba, e um banco de dados na internet, com informações sobre todas as embarcações catalogadas. Mais informações com Maria Angélica - 3833-2841 / 9132-3088 ou Débora - 3833-7882, ou ainda pelo e-mail instituto@costabrasilis.org.br.
|