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Opinião
22/02/2008 - 08h13
Formas de luta para a tomada do Poder
Carlos I. S. Azambuja - MSM
 

Onde existir um governo que tenha subido ao poder por alguma forma de consulta popular, fraudulenta ou não, e mantenha pelo menos uma aparência de legalidade constitucional, é impossível a implantação da luta armada, por não estarem esgotadas as possibilidades de luta cívica” - “Che” Guevara

Sabe-se que o marxismo-leninismo não vincula o movimento revolucionário a nenhuma forma particular de luta e que desenvolve diferentes formas e métodos de atuação. Cada vez mais levam em conta que a escolha dos meios para libertar o país e a sociedade não mais dependem exclusivamente do proletariado e de seus aliados, o que lhes impõe a necessidade de dominar todas as formas de luta.

A teoria revolucionária engendrada pelo marxismo-leninismo não exclui nenhuma forma de luta, quer pacífica, quer armada, uma vez que cada tipo de luta depende apenas do nível de consciência e de organização das massas e da correlação das forças sociais e políticas.

A única questão é determinar quando e em que situação é necessário recorrer a uma ou outra forma de luta.

Aventureirismo perigoso e inconseqüente, é como os comunistas definem o recurso à luta armada antes que as condições objetivas e subjetivas estejam amadurecidas, tornando sua utilização inoportuna e inconseqüente.

A luta armada, como princípio do marxismo-leninismo, é inerente aos partidos comunistas de todo o mundo, e apenas uma questão de oportunidade. Segundo Lênin, “a classe revolucionária, para realizar sua tarefa, deve saber dominar todas as formas ou aspectos, sem a mínima exceção, as atividade social, e deve estar preparada para a mais rápida e inesperada substituição de uma forma de luta por outra”.

Aqueles que conduzem a luta contra os partidos comunistas devem ter presente que a ciência do marxismo ortodoxo descarta como ambíguos os raciocínios que admitem a possibilidade dos comunistas assumirem o poder, numa sociedade burguesa, pela via evolutiva, assegurando sua hegemonia na economia, na cultura, nas Forças Armadas, na educação e na própria Igreja, dispensando uma transformação revolucionária da sociedade, a destruição das estruturas do Estado-burguês e a implantação da ditadura do proletariado.

A resistência da burguesia em ver-se despojada do poder político e econômico, e de seus bens, é que importa a necessidade da luta armada, como ficou claro em diversas conferências internacionais comunistas sobre a tática.

O surgimento de condições em que o proletariado através de sua vanguarda, o Partido Comunista, seja capaz de impor à burguesia a transformação do poder político e econômico sem resistência e sem recurso à violência contra-revolucionária, é acreditado apenas pelos inocentes-úteis, os companheiros de viagem, os oportunistas, os acomodados, os omissos e os desinformados.


Nota do Editor: Carlos I. S. Azambuja é historiador.

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