Por maior que seja o respeito e a admiração que temos pelo assessor da Prefeitura de Ubatuba Delcio Sato, diga-se de passagem, assessor este que deveria servir de exemplo para o prefeito Eduardo Cesar, somos obrigados a discordar da sua entrevista dada na última semana à rádio Beira-mar FM. Em sua fala, dr. Sato tem como comum os fatos apontados pelo TC-3435/026/06. Entende ele que os fatos são corriqueiros, que basta apenas alguns ajustes para que o Tribunal de Contas reveja, sua posição. Ao nosso entender, não é bem assim. É justo, é moral, é legal fazer o que foi feito em relação à reposição dada ao funcionalismo em 2006, com efeitos retroagindo ao mês de setembro enquanto os vencimentos do prefeito, do vice e dos respectivos secretários retroagiam ao mês de janeiro? E quanto à Educação que vinha, até então, sempre em ordem crescente e nessa administração só vem caindo? E com relação à dívida pública, é justificável seu crescimento acima da inflação? É legal o uso de veículos públicos para ficar fazendo benesses, levando a equipe de karate do nosso amigo Jabá para competições fora do município, contrariando o disposto em legislação? É legal hospedar toda uma comitiva chilena as custas do dinheiro público? É legal ficar alugando imóveis, aos montes, sendo que alguns são de parentes do secretariado e de vereadores amigos, como o aluguel de um imóvel efetuado na rua Cunhambebe? (Sua proprietária vive em outro alugado na beira da praia, sem ter sequer que trabalhar.) O valor é altíssimo, consultem o procurador chefe, ele poderá dar maiores explicações. Diante de tudo isso, com todo o respeito e admiração que tenho pelo dr. Sato, não concordo com suas afirmações, mas mesmo assim ainda é o dr. Sato o único a gozar de prestígio junto ao funcionalismo. Se o prefeito fosse 10% do que o seu assessor Sato é essa administração estaria salva. Carlos Alberto G. Leite (Bacural) carlos.alberto.leite@itelefonica.com.br
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