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SEÇÃO
Crônicas
04/03/2008 - 13h37
A simples coragem de sorrir
Antonio Brás Constante
 

Sorrir é uma prova de coragem. Neste mundo pessimista e individualista, ter forças para sorrir nos faz compartilhar com nossos semelhantes à janela de nossas almas. O sorriso é um símbolo de carinho. É universal. Une as pessoas e embeleza a vida.

Pena que este gesto tão nobre e bonito, cada vez mais se perca dentro daqueles que se guiam pelo ódio e pelo preconceito. Para eles, um simples olhar já é motivo para externar toda sua raiva. Um sorriso é um sinal de fraqueza que deve ser combatido com agressividade insana, deboche ou tola antipatia. Não consideram os outros como sendo seus semelhantes, apenas intrusos aos seus domínios ilusórios. Comportam-se como animais. Não se enquadrando nas definições que conhecemos sobre humanidade. Pois preferem atear fogo em dicionários a descobrir suas definições. Pisar em sentimentos a ter que estender a própria mão.

Tais seres dantescos parecem estar sempre dispostos a tirar a luz de quem cruza o seu caminho nefasto. O único sorriso que conhecem é o do desprezo. Pobres essencialmente de espírito. São parasitas que apodrecem as relações entre as pessoas. Espalhando medo, crueldade e selvageria por onde passam. E é neste mundo louco em que vivemos, que a voz silenciosa do sorriso deve emergir com cada vez mais força. Combater o caos com civilidade, desespero com esperança, desamparo com auxílio, mas sempre com um cartão de apresentações saído de nossos corações e expresso em nossos lábios. O sorriso é uma arma de paz, que não mata, mas desarma. Encanta. Purifica sentimentos. Basta sabermos usá-lo, basta querermos usá-lo.

Enfim, mesmo vivendo em meio a uma realidade que cada vez mais nos fecha em conchas de solidão, quem sabe se esta demonstração de coragem oferecida gratuitamente e gentilmente aos nossos irmãos de vida, moradores e tripulantes desta pequena e grande nave chamada Terra, não consiga transformar as caras fechadas de tantas pessoas (meras fachadas vazias e tristes), em fachos de um singelo brilho de amizade, criando assim, um mundo onde nossos filhos tenham mais motivos para sorrir do que para chorar. O simples gesto de sorrir não depende de palavras, só depende de nós. Você já sorriu hoje?


Nota do Editor: Antonio Brás Constante (abrasc@terra.com.br) é escritor.

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