A incidência de HIV em mulheres no mundo todo já representa 50%, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU)
Neste Dia Internacional da Mulher é importante fazer um alerta: nos dias de hoje não existem mais grupos de riscos para Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST). Mulheres casadas, com namorados fixos, adolescentes e homossexuais têm o mesmo risco de contrair uma DST caso não pratiquem sexo seguro, ou seja, com uso de preservativo. Doenças Sexualmente Transmissíveis é o nome dado às infecções que passam de uma pessoa para a outra durante o contato sexual, seja ele vaginal, anal ou oral. As principais DSTs são: AIDS, hepatite B e C, gonorréia, herpes, sífilis, tricomoníase, candidíase, cancro mole, condiloma acuminado (infecção pelo HPV), infecção por clamídia, ureaplasma e micoplasma. A Organização Mundial da Saúde estima que ocorram de 10 a 12 milhões de novos casos de DST por ano no Brasil. Segundo o Programa Nacional de DST / Aids do Ministério da Saúde, mais de 470 mil brasileiros são portadores do HIV e os números das outras doenças também são alarmantes. Segundo Frederico Marchisotti, endocrinologista do Delboni Auriemo Medicina Diagnóstica, marca da Diagnósticos da América S.A. / DASA, o diagnóstico precoce é a melhor arma para o tratamento dessas doenças. "Muitas pessoas percebem algumas alterações em seu corpo, mas deixam de fazer os exames necessários com medo dos resultados, o que agrava e potencializa a doença", afirma o especialista. "Cada DST possui seu próprio quadro de sinais e sintomas, mas a eliminação de secreção pela uretra/vagina ou pênis, dor ao urinar e a presença de lesões (úlceras, vesículas, verrugas) na região genital são sintomas presentes, isoladamente ou em conjunto, na maioria dessas doenças", acrescenta Dr. Frederico. Todas as DST apresentam um espaço de tempo entre o contágio e o início dos sintomas, chamado período de incubação, que pode durar dias ou até semanas. Nesta fase o paciente infectado já pode transmitir a doença, por isso é muito importante o diagnóstico precoce aos primeiros sintomas, pois a doença já pode estar presente há algum tempo. A detecção rápida da doença deve ser feita com acompanhamento de especialistas e por meio de exames adequados e precisos. O Dr. Frederico reforça que é imprescindível a orientação de um médico para a prescrição e interpretação correta dos resultados dos exames laboratoriais. "O diagnóstico precoce permite aos especialistas iniciarem imediatamente o tratamento adequado ao paciente, o que beneficia a saúde e reduz a chance de transmissão da DST", conclui Dr. Frederico.
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