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Opinião
17/03/2008 - 05h42
A direita e valores morais
Jean Foster - MSM
 

Uma boa definição de Direita é: Direitistas são aqueles que dão à Sociedade preponderância sobre o Governo. No pensamento de esquerda, o Governo vem à frente da Sociedade.

Nesse sentido, o fato de eu acreditar que uma empresa deva agir com responsabilidade institucional, social e ambiental não significa que sou de esquerda. Significa que sou de direita, mas que os valores morais judaico-cristãos são para mim tão importantes quanto o lucro, um conservador. A sabedoria judaica nada tem contra ganhar e acumular capital. Até incentiva isto, desde que se saiba ser justo no uso deste dinheiro, no que é bem rigorosa.

Quem empreende sem responsabilidade é porque perdeu contato com esses valores, destilados por séculos de experiência humana. Neste ponto, a empresa familiar tem a vantagem de preservar e irradiar os valores da família, enquanto uma corporação, que busca só o lucro do próximo trimestre, fica mais sujeita à aceitação do materialismo socialista. A mesma coisa acontece com o consumidor que, perdendo contato com esses valores, vira um consumista desenfreado.

O que talvez não seja fácil de admitir é que estes valores são sustentados pelas religiões. O capitalismo é apenas um sistema econômico e não sobrevive saudável sem os alicerces de valores básicos em que floresceu (A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo, de Max Weber). Por isso, a sabedoria da separação Estado-Religião: para o Estado não se apoderar desses valores e não para retirar um crucifixo da parede de uma escola, como estão nos tentando fazer crer.

Afirmo que a questão cultural tem muito mais importância do que, em geral, lhe é atribuída. A preponderância da Sociedade sobre o Governo impõe ao poder limites dentro dos valores da Sociedade. Se estes são atacados e destruídos, o Governo fica livre para o que quiser. Assim, dá para entender o que estamos passando?

Outro ponto é que esses valores, a cultura, a linguagem, não são negociáveis, não são produtos. Ou você tem ou não tem. Uma sociedade pode criá-los, perdê-los ou resgatá-los, depende de seus líderes e sempre será fruto de uma ação a longo prazo. Qualquer mudança requer no mínimo uma geração.

(Um livro interessante é "Os Judeus, o Dinheiro e o Mundo", de Jacques Attali, que conta detalhadamente toda a história judaica e sua relação com o mundo e o dinheiro.)

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