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Crônicas
02/04/2008 - 17h24
Um churrasco muito "estulto"
Rodolpho Terra
 

No dia primeiro de abril, o famoso dia da mentira, ocorreu um churrasco para comemorar o aniversário do primo de um amigo, o Bilac. De início a confraternização parecia como outra qualquer, com alguns detalhes bem consideráveis, tal como o fato de ao abrir a geladeira, ter notado uma quantidade até então nunca vista antes de cerveja. Também, notei pela cozinha, diversos outros tipos de bebidas alcoólicas destiladas. Concluindo: uma festa com fins práticos de consumo de bebidas.

Já eram nove horas da noite, quando eu me encontrava na varanda lateral da casa com o Bilac, primo do aniversariante e mais um casal. Estávamos conversando há algumas horas, ao som de gritos, tambores e muito falatório. Como estava chovendo, todos estavam espremidos debaixo de um quiosque improvisado que ficava ao lado da casa.

Às dez horas, os ruídos continuavam mais fortes, e nas horas de entrar em contato com o grupo, de exercer o direito de ir e vir através da multidão, eu me deparava com o considerável número de copos e o incrível cheiro de cevada e álcool, facilmente sentido a metros do quiosque. Certas pessoas não conseguiam ficar mais de pé após as onze horas da noite.

Então, ainda estava eu, quando marcava meia-noite, sentado, praticamente deitado e esgotado de assunto para dialogar. Estava sonolento e apesar do sono, nunca poderia dormir quando logo a banda do aniversariante, a Ideota, já completamente tomada sob o efeito do álcool, começou a tocar, à uma da manhã. Não se entendia a letra da música e a organização já estava definitivamente debilitada. Apesar da poluição sonora, muitos se encontravam dormindo no chão, na grama, pela piscina (vai lá se saber como) e para os mais acomodados, dentro da casa.

Ao fim da festa que deixei, olhava para trás e tinha uma visão de um cenário estranho e inesquecível. Algumas figuras se encontravam na piscina fazendo coisas não muito nobres, e já atrás da casa dava para enxergar alguns indivíduos vomitando, piedosamente, sem contar os dois "times de futebol" cambaleando no gramado mal-iluminado.

Antes de entrar no ônibus, só pude olhar para o relógio, que marcava três da matina. Mais um belo dia que estava nascendo com uma lembrança nada bela na cabeça.


Nota do Editor: Rodolpho Terra é acadêmico de jornalismo e estagiário da Associação Brasileira de Imprensa.

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