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Opinião
07/04/2008 - 16h27
Imposto de solidariedade
Rodrigo Constantino
 

O PT voltou a insistir no imposto sobre fortunas. O partido apresentou uma proposta para a criação da contribuição social sobre as grandes fortunas, com três alíquotas diferentes, incidindo em patrimônios a partir de R$ 10,9 milhões. O líder do PT na Câmara, deputado Maurício Rands (PE), explicou: "É um tributo de solidariedade". Para ele, a "contribuição" terá um valor pedagógico. O objetivo é reduzir a desigualdade social.

Em primeiro lugar, o deputado deveria lembrar que a maior renda per capita do país está justamente em Brasília. Ou seja, em nome do combate à desigualdade social, o governo é o maior concentrador de renda que existe. E da pior forma possível, pois não é através da livre concorrência no mercado, onde somente quem gera valor aos consumidores consegue ficar rico, e sim metendo a mão na marra no dinheiro dos cidadãos e dando para os "amigos do rei". Essa mentalidade parte da premissa de que riqueza é algo estático, e que basta tirar dos ricos para resolver o problema da pobreza. Roberto Campos explicou: "Os socialistas, e em especial os marxistas, sempre pensaram que existia um estado natural de abundância; nada mais simples, portanto, que a economia de Robin Hood: tirar dos ricos para dar aos pobres". O resultado é a proliferação da miséria.

Em segundo lugar, o deputado petista ignora uma máxima moral inegável: solidariedade é um ato voluntário! Solidariedade não pode ser imposta. Não é possível dissociar solidariedade de escolha individual. Sob a mira de uma arma não há atos solidários ou morais. A postura "altruísta" do deputado pode ser bem resumida pela frase de um conhecido meu: "O coletivismo é um coletivo de egoístas que exigem o altruísmo alheio em próprio benefício". Pregar a solidariedade com o sacrifício alheio é fácil. Bancar o altruísta com o dinheiro dos outros é fácil. Mas é também imoral, além de mascarar a pura inveja.


Nota do Editor: Rodrigo Constantino é economista formado pela PUC-RJ, com MBA de Finanças no IBMEC, trabalha no mercado financeiro desde 1997, como analista de empresas e depois administrador de portfolio. Autor de dois livros: Prisioneiros da Liberdade, e Estrela Cadente: As Contradições e Trapalhadas do PT, pela editora Soler. Está lançando o terceiro livro sobre as idéias de Ayn Rand, pela Documenta Histórica Editora. Membro fundador do Instituto Millenium. Articulista nos sites Diego Casagrande e Ratio pro Libertas, assim como para os Institutos Millenium e Liberal. Escreve para a Revista Voto-RS também. Possui um blog (rodrigoconstantino.blogspot.com) para a divulgação de seus artigos.

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