Comenta-se pela cidade que temos dois tipos de funcionários na Prefeitura de Ubatuba: os legitimamente concursados e os cabos eleitorais do prefeito. Os legitimamente concursados trabalham para suprir o espaço dos ausentes cabos eleitorais que só vivem em rodinhas em bares, padarias, bancas de jornais etc. tudo para ficar falando bem do chefe, fazendo política a favor do alcaide... enquanto isso, aqueles que prestaram concurso não têm uma reposição descente em seus salários, mas cumprem jornada de trabalho integralmente e carregam a Prefeitura nas costas porque têm compromisso com seus empregos. Já os aspones pouco estão ligando. Eles não são pagos para trabalhar para o povo, são pagos para falar bem do chefe. Muitos deles até ficam constrangidos, mas não querem voltar para sua profissão original. Alguns eram garçons, viraram aspones; outros eram jardineiros, viraram aspones; outros simplesmente não eram nada, nunca gostaram de trabalhar, seus dias eram na beira da praia, vendo a onda lamber a areia, hoje, são aspones (função: falar bem do prefeito). Agora, o povão que trabalha, que rala no dia, de sol a sol, esse, sequer fala a verdade, o que pensa do prefeito, tem medo de perder o emprego conquistado a duras penas, com muito suor e trabalho, em concurso público. Reitero: os aspones ficam lá nas bancas de jornais, nas padarias, em rodinhas nas esquinas, com as caras-de-pau que lhes são peculiares, tudo para satisfazer o alcaide que quer se reeleger a qualquer preço, não se importando se as atitudes por ele tomadas sejam morais ou não. Carlos Alberto G. Leite (Bacural) carlos.alberto.leite@itelefonica.com.br
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