Sabe senhor Silvio Bonfiglioli, cada um colhe aquilo que plantou. Para toda ação existe uma reação e a minha se manifestou dessa forma. O senhor já se deu conta do quanto eu sofri quando os senhores, isso mesmo, os senhores Eduardo Cesar, Mauro Gilberto e Silvio Bonfiglioli tiraram o solo que se encontrava sob meus pés? O senhor sabe o quanto eu sofri, as chacotas que fui obrigado a ouvir? Fui obrigado a ouvir pessoas dizendo que eu tinha sido afastado da Prefeitura porque era corrupto, safado. Sabe senhor Silvio Bonfiglioli, o senhor não sabe as privações que passei e venho passando quando a atitude de vocês não permitiu que eu renegociasse as pendengas que tenho com o banco. Seria bom que o senhor se lembrasse que muito do que eu sei em relação a Eduardo Cesar foi o senhor mesmo que disse. O senhor se lembra dos terrenos e casa que Eduardo Cesar tem no Sumidouro; o senhor se recorda de como ele adquiriu aqueles imóveis; o senhor se lembra de quando eu peguei o processo de cadastramento da área no fundo do Camping Clube do Brasil e fui questionar; o senhor se recorda da sua resposta. Eu me recordo. Eu sei muita coisa, senhor Silvio. Nem 10% eu abri a boca, mas para os senhores, que mantém a mídia local amordaçada, só a verdade de vocês interessa. Não existe, senhor Silvio, verdade absoluta, depende do ângulo em que vemos as coisas. Os senhores me subestimaram quando me tiraram da Prefeitura. Eu, funcionário da mesma desde 14.05.1980, portanto há quase vinte oito anos. Vocês não tiveram por mim o menor respeito, agiram vingativamente porque eu fazia parte da administração anterior. Entretanto senhor Silvio, verifique meu passado. Sou limpo, não tenho nenhuma acusação de falcatrua, o fato não pode ser dito por vocês. Como já afirmei, tenho moral para falar isso. Eu gostaria que nada disso estivesse acontecendo, gostaria que a administração de vocês me fizesse morder a língua, mas infelizmente a administração de vocês é das mais imorais que se tem notícia nessa cidade. Comprovadamente. Não estou inventando coisas, estou apenas levando a público aquilo que vocês não permitem que o jornal A Cidade, a rádio Costa Azul, a rádio Gaivota FM, o jornal Agito Ubatuba divulguem, pois do contrário deixam de prestar serviços à Prefeitura. Sabe Silvão, existe um velho ditado e ele está sendo posto em prática: "quem com ferro fere, com ferro será ferido". Forte abraço, Carlos Alberto G. Leite (Bacural) carlos.alberto.leite@itelefonica.com.br Nota do Editor: Abaixo publicamos o e-mail (sem edição) que sucitou a resposta de Carlos Alberto G. Leite (Bacural).
Caro Carlos Eduardo Gonçalves Leite (Bacurau)
Você realmente me causa espanto, é uma espécie rara de ser humano, com certeza seu cérebro, claro após a sua morte, que espero não seja breve, será avaliado por vários centros de pesquisa. Gostaria de entender qual a motivação que você tem, de atacar gratuitamente pessoas que só trabalham é querem o bem do povo de Ubatuba, nós seus texto não existe um pingo de amor no coração, só enxerga e escreve maldades, suposições ridículas, cria um mundo irreal e imaginário de acordo com aquilo que você acha que é real, e que gostaria que fosse realidade. Atira à direita e a esquerda, a revolta transborda nas suas palavras, e denota um total desinteresse com a causa publica o que importa e denegrir, soltar calunias venenosa. Pare e pense nas pessoas que você tenta atingir, nos pais, nas mães, nos filhos, que podem inadvertidamente ler os seus textos, se me permiti gostaria de escrever um texto publicado no jornal Folha de São Paulo do cronista, Carlos Heitor Cony. "O NOME DELES É LEGIÃO" "No meu tempo, dizia Machado de Assis, já havia velhos, mas poucos. Parodiando o mestre, direi que, no meu tempo, já existiam chatos, mas relativamente poucos. E não eram tão espalhafatosos e onipresentes. Quando Cristo expulsou Satanás de um endemoniado, perguntou-lhe o nome, Satanás respondeu: Meu nome é Legião. Os chatos de agora são também uma legião, a internet ampliou-os em número, freqüência e virulência. Todos os meus - e até alguns que não chegam a isso - reclamam das mensagens, das sugestões e, sobretudo, das denúncias do interesse de cada um. Do prefeito que não asfaltou a rua, do emprego que alguém não obteve, do concurso que o reprovou. O e-mail, que deu oportunidade à comunicação de forma surpreendente, se de um lado, esta servindo na busca e na troca de informações para aproximar pessoas, de outro está produzindo chatos em massa, em escala industrial. Desocupados, embriões de gênios que desejariam ser comentarista de política, de esportes, de economia e de cultura, ditando regras disso ou daquilo, encontraram afinal a tribuna, o miniespaço que buscavam e não conseguiram. Entram na internet com tempo e garra suficientes para tentar criar um mundo à sua imagem e semelhança, mundo que felizmente não existe, a não ser na cabeça desses novos Petrônios informatizados. E, ao contrario de Deus, que quando criou todas as coisas, o céu e a Terra, e o Sol e as estrelas, descansou no sétimo dia, o chato eletrônico não descansa, trabalha em tempo integral, todos os dias, sábados, domingos e feriados, não tira férias, não tira férias, não adoeça. E como ninguém toma as providências que ele reclama, o chato adota um moralismo pedestre, primário, tentando mudar o mundo que insiste em rejeitá-lo." Silvio Bonfiglioli Neto silviobonfiglioli@hotmail.com
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