Dia "25" de abril, um amigo pré-candidato ao cargo de vereador em um partido que apóia o ditador Eduardo Cesar me confidenciou: “Bacural acho que estamos sendo trampolim para a campanha dos ‘candidatos oficiais do prefeito’ a vereador”. Perguntei: “Quem são eles?” Se esquivou, mas eu logo deduzi: “Só pode ser o Americano e o professor Adilson. Tenho uma leve desconfiança que eles estão se aproveitando da máquina pública para caçar votos para si e para o ditador.” Ele se esquivou mais uma vez, dizendo: “Bacural, estou com vergonha do que está ocorrendo. Não posso sujar um nome que me custou tanto para construir.” Eu então perguntei: “Por que vocês não fazem uma reunião com o ditador e expõem a situação? Afinal vocês estão, até agora, servindo apenas de trampolim para os ‘candidatos oficiais do prefeito’. Não é justo eles usarem a máquina pública e vocês ficarem sem poder lutar em condições de igualdade.” Ele me confidenciou: “Já tentamos, mas o ditador sempre se esquiva.” “Então, companheiro, faça o que a sua consciência mandar e não reclame mais tarde. Traidor você já sabe que ele é.”, concluí. Carlos Alberto G. Leite (Bacural) carlos.alberto.leite@itelefonica.com.br
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