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Medicina e Saúde
01/05/2008 - 09h01
Brasileiro não trata corretamente o colesterol
 
 
A descontinuidade do uso da medicação indicada representa um risco para o coração, alertam os cardiologista

No máximo 30% das pessoas que deveriam tomar medicamentos para controlar o colesterol o fazem com regularidade no Brasil. A estimativa é do cardiologista Jairo Lins Borges, do Departamento de Cardiogeriatria do Instituto Dante Pazzanese. Ele vai debater o assunto com outros especialistas no XXIX Congresso da SOCESP - Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo, que acontece de 1º a 3 de maio no Expo Center Norte, em São Paulo.

"As dislipidemias (aumentos anormais nas taxas de gorduras no sangue) não apresentam sintomas e por isso dependem da conscientização das pessoas", conta o cardiologista. Ele explica que os pacientes precisam descobrir se tem ou não o problema, depois tem que se tratar, tomando a medicação indicada e seguindo as orientações médicas. "Muitos abandonam o tratamento ou tomam o remédio em dias alternados para economizar", relata. Atualmente o tratamento para controle do colesterol custa em média R$ 30,00 por mês. "Tem pacientes que não tem condições, mas tem muita gente gastando mais com cigarro", lembra o especialista.

Jairo Lins Borges vai fazer parte de uma mesa que irá discutir a importância das estatinas (medicamentos para controlar o colesterol) no paciente idoso. O cardiologista explica que, na terceira idade, a estatina é muito importante já que representa uma proteção para as doenças cardiovasculares. "O desempenho cardiovascular declina progressivamente com a idade e a ação da estatina reduz as placas de gorduras nas artérias, responsáveis pelas obstruções que levam ao infarto ou derrame".

O idoso que precisa da estatina é aquele que não tinha, quando jovem, um LDL (mau colesterol) muito alto e passou pelas primeiras décadas da vida sem sofrer um infarto. "Ao chegar na terceira idade, esse paciente tem na maioria das vezes um perfil caracterizado por triglicérides alto, HDL (bom colesterol) baixo, e LDL não tão alto; está obeso e é diabético ou pré-diabético", conta. Para o cardiologista, esse contexto é uma bomba relógio, propícia para a incidência de infarto, derrame ou mesmo morte.

O especialista orienta que o idoso com esse perfil precisa buscar um serviço de saúde, mas faz uma ressalva: a estatina não faz milagre. "A medicação não substitui uma alimentação saudável, a prática de exercícios físicos e a perda de peso para os mais gordinhos", diz. "Quem não muda hábitos na vida vai jogar no lixo parte dos benefícios que a estatina poderia trazer", conclui.

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