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SEÇÃO
Crônicas
02/05/2008 - 05h56
Sou feliz, e hoje eu sei
José Lúcio Gravina
 

Onde está a tal felicidade? Muitos questionam e poucos conseguem detectar indícios desta coisa tão almejada. Partindo daí, comecei a observar que a felicidade está no inicio de cada fase da vida. Observe! Ela se apresenta nas coisas mais simples do nosso dia-a-dia e nem sempre nos damos conta, já dizia nosso saudoso Athaulfo Alves, autor da celebre frase e inspiradora deste texto "Eu era feliz e não sabia". Concordo plenamente! Geralmente não sabemos ou na verdade não queremos só determinada "coisa" como felicidade e exigimos mais.

É natural que você esteja confuso com o inicio desta dissertação. No entanto, já, já, você vai perceber que poderás morrer amanhã sem a menor queixa de que não tirou proveito nenhum de sua "boçal vidinha". Seja ela, com poucos ou muitos dias vividos, isso a meu ver não vem ao caso.

Um bom exemplo de vida, porém breve, mas bem-vivida foi do nosso saudoso Airton Sena, considerados hoje poucos os 34 anos de vida vividos por ele. Mas, em compensação, tratando-se de emoções e realizações pessoais, passariam dos 100 anos comparados a muitos que ainda permanecem vivos aqui nesta dimensão. Um outro exemplo é Noel Rosa, autor de mais de 300 composições num curto espaço de tempo. Pois bem, morreu aos poucos 26 anos, em 1937, mas em contrapartida nos deixou uma vasta composição musical regada a muita boemia.

Geralmente nos colocamos como vítimas em todos os episódios de nossas vidas, sempre somos aquele que foi injustiçado no dia a dia, aquele que merecia ganhar mais, ter mais atenção, tanto em casa quanto com os amigos ou no trabalho. Na verdade somos sempre os coitadinhos, o fato é que é puro capricho de marmanjos. Lógico que sofremos uma carga excessiva, do que vale mais é o "ter do que o ser". Afinal, somos vítimas do meio, melhor dizendo, do sistema que nos impõem. "É esta a música, e é neste ritmo que você tem que dançar". Mas, cabe somente a você se desvencilhar desta condição e também, começar a observar a vida por outro prisma.

Hoje, registro 44 anos, acho que bem-vividos. Digo isso porque, "graças a Deus", sou detentor de uma saúde de ferro (até este momento) e sou integrante de uma família maravilhosa da qual eu e minha querida esposa somos os causadores de um casal de filhos admiráveis. Isso indiscutivelmente já é uma excelente razão pra defender a essência da felicidade.

Pois bem, até aqui nada de mais. Família qualquer um pode ter (melhor dizendo, nem qualquer um), se você tem saúde e possui família, a meu ver você tem motivo pra ser feliz, não é verdade? Agora, outros motivos, também, são necessários pra você manter esta família digna. E o principal deles é o trabalho remunerado. Você já o tem? Parabéns! Você, a partir de agora, é feliz e está sabendo.

A felicidade é sua inquilina e você ainda não se deu conta. A partir de hoje não cobre o aluguel.


Nota do Editor: José Lúcio Gravina é jornalista.

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