09/09/2025  06h31
· Guia 2025     · O Guaruçá     · Cartões-postais     · Webmail     · Ubatuba            · · ·
O Guaruçá - Informação e Cultura
O GUARUÇÁ Índice d'O Guaruçá Colunistas SEÇÕES SERVIÇOS Biorritmo Busca n'O Guaruçá Expediente Home d'O Guaruçá
Acesso ao Sistema
Login
Senha

« Cadastro Gratuito »
SEÇÃO
Medicina e Saúde
11/05/2008 - 18h07
Em viagens, saúde precisa estar no roteiro
 
 
Devem estar nos planos do turista desde adequação ao fuso horário até prevenção de doenças típicas

Os brasileiros têm viajado mais, tanto para o exterior quanto dentro do próprio país, segundo dados do Ministério do Turismo e do Banco Central. Entretanto, de acordo com a médica Isabella Ballalai, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim), nem todos estão de fato preparados. "Além do roteiro de pontos turísticos, é imprescindível conhecer os problemas de saúde a que estarão sujeitos no local de destino. Lá fora, já faz parte da preparação para a viagem a proteção necessária para permanência tranqüila. É difícil encontrar um norte-americano, por exemplo, que viaje sem tomar as medidas preventivas, desde a vacinação até os acessórios adequados", avalia a especialista. Por conta da relevância do tema, no dia 7 de maio, quarta-feira, foi çado em Copacabana o Centro Brasileiro de Medicina do Viajante (CBMEVi). Trata-se do primeiro privado desse gênero no país. Nele, tanto brasileiros quanto estrangeiros, podem contar com orientações médicas especializadas e produtos adequados como vacinas, mosquiteiro com repelente, cantis, roupa térmica e outros, bem como biblioteca para leitura.

O objetivo da medicina do viajante é proteger a saúde individual das pessoas que se deslocam entre cidades ou países, evitar a propagação das doenças e reduzir a mortalidade e a morbidade associadas às viagens. "Com vacinação, evita-se que novas e velhas doenças infecto-contagiosas sejam introduzidas ou reintroduzidas pelos viajantes. O cuidado é tanto pessoal quanto coletivo. Entre elas, a gripe, a SARS e doenças controladas no Brasil, como o sarampo, ou erradicadas, como a poliomielite", explica o coordenador do CBMEVi, o infectologista e especialista em medicina de viagem Bernardo Gaia. Vale destacar que o novo Regulamento Sanitário Internacional dá aos países e à própria Organização Mundial de Saúde (OMS) poderes de restrição ao movimento de pessoas e bens. Isso poderá levar à exigência da vacinação contra outras doenças, além da febre amarela e doença meningocócica, que já são obrigatórias em alguns países. "No planejamento de um programa personalizado, além dos riscos da viagem, deve-se levar em conta histórico clínico e vacinal da pessoa", explica Gaia.

Principalmente para crianças, idosos, gestantes e portadores de imunodeficiência esse tipo de planejamento é essencial. Entre as funções da medicina de viagem também estão: orientação de assistência médica do local a ser visitado, proteção contra insetos e outros animais, cuidados com consumo de água e alimentos, indicação de medicação preventiva, entre outros. "As pessoas devem estar preparadas para lidar com alterações de temperatura, fuso horário e altitude, por exemplo", explica Bernardo Gaia.

Para a adequada resposta imunológica, a vacinação deve ser iniciada pelo menos com 15 dias de antecedência. "As vacinas contra influenza, hepatite A, febre tifóide, raiva, encefalite japonesa e diarréia do viajante são recomendadas por características do lugar a ser visitado, do viajante ou ambos", explica Isabella Ballalai, que também é especialista em medicina do viajante.

Roteiro de cuidados práticos

Independente do destino ser o Nordeste do Brasil, a Região dos Lagos no Rio de Janeiro, o Japão, o Chile ou o Caribe, o coordenador do Centro Brasileiro de Medicina do Viajante (CBMEVi), Bernardo Gaia, lista algumas orientações gerais para prevenção de doenças:

· Diarréia do viajante, hepatite A, febre tifóide e verminoses - vacine-se contra hepatite A e, em alguns casos contra a diarréia do viajante; beba água mineral; não beba ou coma produtos de ambulantes na rua; não coloque gelo de procedência duvidosa nas bebidas.

· Doenças transmitidas pelo contato na água (esquistossomose e outras) - não entre em rios ou lagos sem antes se informar junto à população local sobre os riscos e, sobretudo, se não estiver vacinado contra a hepatite A.

· Febre amarela, a malária, a dengue, a filariose e a encefalite japonesa - use repelentes de mosquito quando em ambientes abertos. Com o cuidado de jamais colocar em feridas e de lavar a pele quando voltar para ambientes fechados e com ar-condicionado; escolha hotéis com ar-condicionado; procure usar calças compridas e camisas de manga comprida, para diminuir a área exposta aos mosquitos; em ambientes infestados de mosquito, use repelentes na roupa à base de permetrina ou deltametrina.

PUBLICIDADE
ÚLTIMAS PUBLICAÇÕES SOBRE "MEDICINA E SAÚDE"Índice das publicações sobre "MEDICINA E SAÚDE"
26/12/2022 - 07h45 Excesso de tecnologia pode afetar a saúde mental
24/12/2022 - 06h33 Depressão é um perigo silencioso
23/12/2022 - 05h58 Febre alta e dor no corpo?
21/12/2022 - 06h08 8 passos de primeiros socorros do infarto
10/12/2022 - 05h22 Casos de dengue aumentam 180,5% em um ano
03/12/2022 - 05h39 6 mitos sobre a saúde ocular infantil
· FALE CONOSCO · ANUNCIE AQUI · TERMOS DE USO ·
Copyright © 1998-2025, UbaWeb. Direitos Reservados.