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SEÇÃO
Medicina e Saúde
19/05/2008 - 12h57
Dietas drásticas de emagrecimento
Renata David Kitade
 

Dietas mal orientadas e generalizadas não beneficiam em nada o indivíduo. Ao contrário! Elas podem acarretar problemas de saúde sérios e bastante prejudiciais.

Fazer uma dieta significa, de modo geral, modificar a maneira de se alimentar, durante um determinado período, para perder peso. Esse tipo de conduta, entretanto, não gera resultado em longo prazo. Tanto é que 95% das pessoas que fazem dietas aleatórias retornam ao peso original num curto espaço de tempo (geralmente até um ano) ou pior, ganham até uns quilinhos a mais.

Precisamos lembrar que a balança mostra apenas o peso total do corpo. Podemos ganhar ou perder peso na balança quando alteramos no organismo a quantidade de gordura e/ou massa magra, inclusive água. O nosso cérebro entende a gordura como uma defesa, uma garantia de sobrevivência e estoque de energia. Com muito baixo valor energético e desequilíbrios nutricionais, a última coisa a ser eliminada com eficiência pelo organismo é a gordura. A perda de massa magra, utilizando a proteína como fonte de energia e, conseqüentemente, a desidratação, faz com que vários sintomas de desequilíbrios comecem a aparecer no organismo. A proteína é responsável pela formação de músculo, pele, cabelo, unha, osso, enzimas, células de defesa, neurotransmissores e hormônios, necessários a inúmeras funções orgânicas. Portanto, além de dificultar o fortalecimento muscular, são gerados diversos transtornos funcionais no organismo, como queda de cabelo, unhas frágeis, pele ressecada, flacidez, celulite, depressão, ansiedade, compulsão, alteração de humor, alteração da qualidade de sono, problemas hormonais, transtornos digestivos (por carência de enzimas digestivas), aumento de radicais livres (por carência de enzimas e nutrientes antioxidantes), queda do sistema imunológico, herpes e até candidíase, desencadeadas por dietas restritivas.

Somente uma reeducação alimentar que seja permanente favorecerá uma redução de peso saudável, sem deletar nutrientes e sem causar nenhum dano ao metabolismo orgânico. Os nutrientes presentes nos alimentos são a fonte natural de matéria-prima para a formação, manutenção e reestruturação celular.

Não existe nenhum alimento que, sozinho, contenha todos os nutrientes necessários ao organismo. Uma alimentação saudável deve ser racional e bem equilibrada, contendo alimentos que forneçam uma quantidade regular de nutrientes necessários para o bom funcionamento e conseqüente equilíbrio do organismo.

Para um melhor balanceamento da alimentação, a proporção mais adequada entre os nutrientes é: 50 a 60% de carboidratos, 20 a 30% de lipídeos e 10 a 20% de proteínas. Essa proporção entre os nutrientes deve ser respeitada, independente da quantidade total de calorias, para que haja uma melhor absorção e utilização dos nutrientes ingeridos. É fundamental que as refeições apresentem alimentos variados, que sejam diversificados dentro de cada um dos grupos (cereal, leguminosa, proteína animal, hortaliças e frutas). Variar na qualidade e adequar na quantidade é garantir que o organismo receba um pouco de cada nutriente e, não receba excesso de nenhum deles. É importante lembrar também que é fundamental dar preferência ao consumo dos alimentos como legumes, verduras e frutas "in natura" que, além de fornecer mais vitaminas, minerais, fibras, fitoquímicos e enzimas digestivas, também contribui para uma saciedade mais prolongada e, assim, um fluxo de energia mais constante para o cérebro, evitando tanto o pico de energia quanto a queda rápida da mesma.

Portanto, fica clara a importância de se elaborar dietas personalizadas, orientadas por profissionais especializados, como é o caso dos nutricionistas, que considerem e analisem o indivíduo como um todo, ou seja, que respeitem sua individualidade bioquímica e suas patologias, intolerâncias, alergias e seu metabolismo orgânico, a fim de se oferecer os alimentos que possam contribuir para a manutenção da saúde.


Nota do Editor: Drª Renata David Kitade (CRN-3: 5521) é nutricionista, especialista em Nutrição Clínica Funcional e colaboradora do Conselho Regional de Nutricionistas - 3ª Região (CRN-3).

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