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Medicina e Saúde
20/05/2008 - 10h07
Evitando a conjuntivite
Fábio Slompo Ramos
 

Em algumas épocas do ano, principalmente com o clima mais frio, a conjuntivite viral torna-se muito comum. A doença, contagiosa e que ocorre em surtos epidêmicos, é provavelmente a infecção mais comum na área oftalmológica. As formas mais típicas de conjuntivite viral são a cerato-conjuntivite epidêmica e a febre faringo-conjuntival, causadas por adenovirus. A conjuntivite viral costuma aparecer em quem teve contato com alguém contaminado ou em pessoas que recentemente sofreram com gripes ou infecções respiratórias.

Não existem maneiras de evitar o contágio. Porém, algumas medidas podem ser importantes. Evitar ambientes fechados e com muita aglomeração, ar condicionado e não tocar em objetos logo após terem sido manuseados por pessoas com conjuntivite (caso isto ocorra, lavar bem as mãos com água e sabão). Locais de climas frios como Curitiba (PR), tornam-se especialmente propensos para uma epidemia de conjuntivite viral por conta dos ambientes com pouco arejamento.

Os sintomas mais comuns da conjuntivite são: vermelhidão, coceira, ardência, sensação de areia nos olhos, lacrimejamento, inchaço, vermelhidão nas pálpebras e secreção esbranquiçada. O período de incubação do vírus é de quatro a sete dias e a fase aguda dura, em média, dez dias após início dos sintomas, quando há maior risco de contágio para outras pessoas. Neste momento, deve-se evitar contato próximo com crianças, evitar beijo no rosto, separar toalhas de rosto, banho e travesseiro e evitar usar maquiagem. Lavar bem as mãos, principalmente após ter contato com os olhos, ajuda muito a não contagiar outras pessoas.

A vermelhidão pode durar de duas a três semanas, já com melhora dos sintomas. Neste período há maior fotofobia, portanto, é recomendado o uso de óculos escuros para proteção. Suspenda o uso de lentes de contato, voltando a usá-las somente após permissão do oftalmologista e evite coçar os olhos. O tratamento é feito com colírios indicados pelo médico oftalmologista, compressas frias, que auxiliam no alívio da ardência e coceira, ingestão abundante de líquidos e uso de óculos escuros para conforto.

Piora dos sintomas nos primeiros dias após o início do quadro é comum, mesmo com o tratamento. Atenção: muita gente faz uso da água boricada para limpeza e compressas. No entanto, apesar de aliviar os sintomas, ela possui uma série de conservantes em sua composição que podem provocar reação alérgica intensa. Deve-se usar água comum e fria, para ajudar a desinflamar e a desinchar os olhos.

Pessoas com resistência mais baixa podem ter um quadro mais grave de conjuntivite, com o surgimento de pseudomembranas, necessitando visitas freqüentes ao oftalmologista para sua remoção. Outra complicação que ocorre, principalmente em crianças, é a superinfecção bacteriana, necessitando do uso de colírios antibióticos. Na dúvida, sempre consulte seu médico oftalmologista.


Nota do Editor: Fábio Slompo Ramos é médico oftalmologista do Hospital Nossa Senhora das Graças, de Curitiba (PR).

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